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Taesa (TAEE11) diz que não há decisão formal sobre oferta de ações

10 abr 2023, 18:31 - atualizado em 10 abr 2023, 18:31
Taesa
Taesa afirmou que não existe decisão formal sobre qualquer oferta pública de ações, debêntures ou outros valores mobiliários via distribuição em mercado de capitais (Imagem: YouTube/TAESA Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A.)

A Taesa (TAEE11) disse nesta segunda-feira (10), após pedido de esclarecimentos feito pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que, até o momento, não há qualquer decisão formal da companhia sobre a oferta de ações noticiada pela imprensa.

Em documento enviado ao mercado, a Taesa afirmou que não existe decisão formal sobre qualquer oferta pública de ações, debêntures ou outros valores mobiliários via distribuição em mercado de capitais.

“Tal decisão está sujeita, dentre outros fatores, à obtenção das aprovações societárias necessárias, a condições políticas e macroeconômicas favoráveis e ao interesse de investidores”, disse a empresa de transmissão de energia elétrica.

A Taesa reforçou que, caso a oferta ocorra, ela será realizada nos termos da legislação e regulamentação aplicável.

Segundo informações do Brazil Journal, a Taesa estaria estudando captar no mercado entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões em uma oferta de novas ações.

A oferta teria como objetivo preparar a companhia para disputar leilões de energia agendados para 2023 e 2024. Os certames devem exigir investimentos de R$ 50 bilhões dos vencedores.

De acordo com o site, a oferta primária de ações da Taesa deve ocorrer já na segunda metade de abril ou no próximo mês, caso a companhia decida esperar a divulgação de resultados de seu primeiro trimestre de 2023, no dia 3 de maio.

A notícia de uma potencial oferta de ações pressionou as ações da elétrica. A companhia recuou mais de 3% na Bolsa nesta segunda.

Niels Tahara, analista da Benndorf, explica que o desanimo do mercado com a eventual nova oferta se deve à diluição dos acionistas, caso os mesmos decidam não aderir à operação.

No entanto, caso a companhia vier a ganhar os leilões, a oferta se faria necessária para equilibrar a estrutura de capital, comenta o especialista.

“Nesse sentido, para que a oferta faça sentido, os novos projetos precisariam ter taxas de retorno atrativas”, diz.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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