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Taesa (TAEE11) lucra R$ 564 milhões no 2T22, com queda de 19,2%, pressionada por perdas financeiras

11 ago 2022, 0:24 - atualizado em 11 ago 2022, 0:24
Taesa TAEE11 resultados 2T22 lucro
Linhas desencapadas: Taesa sofreu com aumento de despesas financeiras e viu lucro cair no segundo trimestre (Imagem: Reprodução)

A Taesa (TAEE11) viu seu lucro líquido consolidado, apurado pelas regras do IFRS, recuar 19,2% no segundo trimestre, em relação a um ano antes, e somar R$ 564 milhões. O principal vilão dos resultados foi o salto de 50,5% nas perdas financeiras líquidas, que somaram R$ 260,6 milhões.

A receita operacional líquida recuou 6,3%, para R$ 847,7 milhões. Apesar do ambiente de inflação alta, a companhia conseguiu reduzir em 13,5% os custos e despesas, que totalizaram R$ 141,6 milhões.

Com isso, o resultado operacional antes do resultado financeiro líquido foi positivo em R$ 699 milhões. A cifra é 4,9% menor que a da comparação. As despesas financeiras cresceram 70,5%, para R$ 307,5 milhões. As perdas com debêntures saltaram 85,8%, para R$ 283,7 milhões.

O Ebitda, referência para estimar a geração de caixa, diminuiu 4,7% e somou R$ 706,1 milhões. A margem Ebitda, contudo, apresentou melhora de 1,4 ponto percentual e encerrou junho em 83,3%.

Os resultados da Taesa não animaram a Eleven, que recomenda venda das ações da elétrica.

Segundo o analista Alexandre Kogake, quando se olha para o lucro líquido em IFRS (base para a distribuição de dividendos) acumulado do ano de 2022, há queda de 10,4% anual, “a qual deve ser acentuada no próximo trimestre devido à expectativa de menor inflação do período”.

Taesa anuncia dividendos

A Taesa aprovou o pagamento de R$ 506,7 milhões em dividendos e juros sobre o capital próprio, sendo R$ 308 milhões em dividendos e R$ 197 milhões em JCPs, mostra documento enviado ao mercado nesta quarta-feira (10).

Segundo o comunicado, o valor por ação em units será de R$ 1,47 por JCPs e por dividendos.

Veja o relatório de resultados do 2T22 da Taesa, divulgado nesta quarta-feira (10).

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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