Tarifas dos EUA sobre exportações da Austrália devem permanecer em 10%, comemora primeiro-ministro

A data final de 9 de julho, imposta pelo governo dos Estados Unidos conclusão de acordos tarifários, não preocupa o governo da Austrália. O primeiro-ministro Anthony Albanese disse nesta sexta-feira que o país deve continuar enfrentando uma tarifa de 10% sobre todas as exportações para os EUA.
“Estamos em uma posição em que, em 9 de julho, isso realmente não terá impacto sobre nós, porque se trata de outros países que têm taxas mais altas,” explicou Albanese.
O primeiro-ministro considera que a posição atual da Austrália é relativamente favorável em comparação com outras nações.
“Nenhum país tem um nível tarifário melhor do que 10%,” disse ele.
Apesar da manutenção da tarifa existente, Albanese indicou que a Austrália não vai abandonar seus esforços para obter condições melhores. “Continuaremos a defender nosso caso, como fazemos,” afirmou.
Cartas com tarifas unilaterais
O governo dos EUA jogou a toalha e afirmou que não vai conseguir fechar acordos com mais de 170 países até 9 de julho, como estava previsto. Faltando poucos dias do prazo final e depois de meses de negociações, apenas acordos parciais com poucos países, como Reino Unido, Vietnã e China, foram concluídos.
Para resolver a situação, o presidente Donald Trump afirmou que a partir desta sexta-feira seu governo começará a enviar cartas aos países especificando de forma unilateral as taxas tarifárias que eles terão de pagar sobre as exportações aos EUA.
“Temos mais de 170 países, e quantos acordos você pode fazer?” disse Trump. “Eles são muito mais complicados.”