Economia

Taylor Swift em rota de colisão com Fed

14 jul 2023, 18:13 - atualizado em 14 jul 2023, 18:13
Jerome Powell Taylor Swift
Taylor Swift entra em rota de colisão com o Federal Reserve (Imagem: REUTERS/Elizabeth Frantz)

A mega turnê de Taylor Swift tem atraído centenas de milhares de fãs por onde passa, com a cantora norte-americana já tendo conseguido levantar mais de US$ 1,4 bilhão em receita bruta desde o primeiro show da Eras Tour.

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Mas a turnê da artista não está apenas a deixando mais rica. Segundo comentários do Federal Reserve no livro bege, que compila a atividade econômica dos Estados Unidos, a apresentação da cantora ajudou a aumentar a receita de hotéis em sua passagem pela Filadélfia.

“Apesar da lenta recuperação do turismo na região, o mês de maio foi o melhor para o setor hoteleiro da Filadélfia desde o início da pandemia, em larga parte devido ao alto volume de reservas para o show de Taylor Swift”.

A cantora norte-americana fez três shows na cidade, entre os dias 12 e 14 de maio. Ela, depois, voltou ao estado da Pensilvânia para mais um show durante o fim do mês de junho.

De acordo com dados liberados pela Booking.com, o preço de reservas de hotéis quase triplicou em algumas das cidades em que Taylor se apresentou – entre elas, Pittsburgh (Pensilvânia), Minneapolis (Minnesota) e Kansas City (Missouri).

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A inflação de serviços nos Estados Unidos, segmento no qual se encontra hotéis, tem sido a grande dor de cabeça no aperto monetário conduzido pelo Federal Reserve.

A inflação subjacente, que desconta os preços voláteis de alimentos e serviços, ainda se encontra muito além da meta de 2% considerada para o mandato da autarquia.

 

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Não é só a Taylor Swift: Beyoncé já tinha mexido com inflação na Suécia

Taylor Swift não está sozinha no poder de mover a economia. A passagem de Beyoncé pela Suécia trouxe um pico de inflação, justamente por conta da alta demanda por hotéis.

De acordo com o economista-chefe do banco dinamarquês Danske Bank, a chegada de milhares de fãs a Estocolmo pode ter feito com que a inflação sueca viesse acima do consenso esperado por analistas. A leitura esperada de  9,4% no acumulado de 12 meses foi confrontada por uma leitura real de 9,7%.

Este “vão” de 0,3 ponto percentual veio de um aumento inesperado na tarifa de hotéis e atividades de lazer. O economista disse à BBC que não culpa Beyoncé pela inflação na Suécia, mas a demanda de proporções globais para vê-la cantar pode ter influenciado no resultado.

Corroborando a visão do Danske Bank, o levantamento feito pelo Airbnb na capital sueca mostrou que as buscas por acomodações tiveram uma alta considerável nos preços.

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Estagiário
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
jorge.fofano@moneytimes.com.br
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
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