Telefônica Brasil (VIVT3): Ações caem após lucro de R$ 1,9 bilhão no 3T25; o que desagradou?
 
						As ações da Telefônica Brasil (VIVT3), dona da Vivo, operam entre as maiores quedas do Ibovespa (IBOV) no pregão desta sexta-feira (31), após a divulgação do balanço referente ao terceiro trimestre de 2025.
A companhia de telecomunicações reportou lucro líquido de R$ 1,9 bilhão no período, alta de 13,3% sobre o desempenho do ano anterior.
O resultado operacional medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 6,5 bilhões, 9% acima do apurado no terceiro trimestre de 2024.
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Analistas esperavam lucro líquido de R$ 1,7 bilhão e Ebitda de R$ 6,4 bilhões para a Telefônica Brasil no terceiro trimestre, segundo média de previsões compilada pela LSEG.
Por volta de 12h10 (horário de Brasília), as ações VIVT3 caíam 3,43%, a R$ 32,91. Acompanhe o tempo real.
Resultado desagradou?
O Bradesco BBI vê os resultados da Telefônica Brasil como neutros. Embora os números reportados tenham vindo ligeiramente acima das estimativas, parte dos destaques positivos estão atribuídos a fatores não recorrentes, como a venda de ativos.
Na avaliação dos analistas da casa, a desaceleração da receita de serviços móveis para 5,5% em base anual (de 7,3% no 2T25) foi o principal ponto negativo.
“Além disso, algumas tendências favoráveis observadas no trimestre podem ser difíceis de sustentar, como o crescimento da receita de pré-pago, mesmo com desconexões líquidas relevantes e cenário econômico mais desafiador”, diz o BBI.
Já para a XP Investimentos, os resultados vieram robustos, com pontos positivos. Os analistas destacam que a receita ficou em linha, mas o baixo churn (taxa de cancelamento) no pós-pago e fibra óptica, o controle de custos e a sólida geração de caixa se destacaram, refletindo consistência e execução sólida.
“Além disso, o trimestre marcou o início da captura dos benefícios da migração para o regime de autorização”, pontuam os analistas da XP.
Hora de comprar Telefônica Brasil?
Para o BTG Pactual, a Telefônica Brasil é uma opção para investidores buscando exposição defensiva. O banco tem recomendação de compra para a empresa.
O dividend yield (rendimento de dividendos) estimado para 2026 está em torno de 8%, acima das operadoras norte-americanas (~4%) e comparável ao da Tim (~8%).
“Para investidores que buscam uma tese defensiva, a Vivo se mostra uma escolha sólida, sustentada por um modelo de negócios estável, forte posicionamento competitivo, robusta geração de caixa e retornos atraentes para os acionistas”, diz o banco.
A XP aponta que a dona da Vivo continua sendo a principal escolha no setor de telecomunicações, tendo em vista a combinação de yield atrativo, portfólio resiliente e crescimento nas linhas de receita, juntamente com a expectativa de aceleração dos lucros até 2028.
*Com informações da Reuters
 
							 
				 
				 
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