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Telefônica (VIVT3) avança com redução de capital bilionária; o que fazer com as ações agora?

10 dez 2025, 13:53 - atualizado em 10 dez 2025, 13:53
Telefônica, Vivo, VIVT3, Day Trade, mercados
VIVT3 avança no Ibovespa após redução de capital e aquisição em cibersegurança, com potencial de valorização de até 19%. (Imagem: REUTERS/Nacho Doce)

As ações da Telefônica Brasil (VIVT3), dona da Vivo, avançam e figuram entre as maiores altas do Ibovespa (IBOV) em reação a movimentações da companhia.

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Por volta de 13h (horário de Brasília), VIVT3 tinha alta de 1,62%, a R$ 33,92, na máxima intradia. Acompanhe o Tempo Real.

Ontem (9), a operadora de telecomunicações propôs a redução de capital em R$ 4 bilhões, com restituição aos acionistas. A medida ainda deve passar pelo crivo dos acionistas, em assembleia geral (AGE); a data não foi divulgada.

A operação não envolve cancelamento de ações e, segundo a dona da Vivo, deve otimizar a estrutura da empresa e aumentar a flexibilidade na alocação de capital.

Vale lembrar que em novembro do ano passado, o conselho da companhia aprovou proposta de redução do capital social em R$ 2 bilhões, também com restituição de valores aos acionistas.

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Para o Safra, o anúncio é “positivo”. Nas contas do banco, se a nova redução de capital for aprovada em AGE, os acionistas devem receber aproximadamente R$ 1,23 por ação, o que equivale a um rendimento de 3,6%.

O pagamento da restituição à base acionário está previsto para 31 de julho.

Na avaliação dos analistas, ao autorizar esta distribuição antes do final de 2025, a empresa “provavelmente garante o status de isenção fiscal para o pagamento, mesmo que o desembolso de caixa real esteja agendado para meados de 2026, protegendo assim o valor para o acionista das próximas mudanças fiscais”.

O Itaú BBA destaca que a redução de capital sugere “um risco de alta” em relação à estimativa de payout de 105% no final de 2026 – um total de R$ 8,4 bilhões em distribuições.

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“Neste momento, as distribuições anunciadas estão alinhadas com nossa previsão, mas poderia haver um risco de alta para nossas estimativas de payout, considerando que: não esperávamos uma redução de capital dessa magnitude neste momento; e a Vivo tem espaço para acelerar as reduções de capital nos próximos meses, dada sua posição de capital de R$ 62 bilhões no 3T25”, escreveram os analistas da equipe liderada por Maria Clara Infantozzi, em relatório.

Conclusão de aquisição em cibersegurança

Além da redução de capital, a Telefônica Brasil concluiu a aquisição da totalidade das quotas da Telefônica Cibersegurança e Tecnologia do Brasil (CyberCo Brasil) – até então pertencente à Telefónica Cybersecurity & Cloud Tech (TTech).

O Itaú BBA destaca que há uma sinergia “clara” entre as duas companhias, com “talento e expertise” dos 300 funcionários que serão incorporados pela Vivo.

Para os analistas, o negócio pode acelerar o desenvolvimento da cibersegurança, integrar os esforços de go-to-market empresarial e expandir mais rapidamente o vertical de cibersegurança dentro de sua crescente oferta de soluções digitais.

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“Afinal, a cibersegurança tem sido uma adjacência clara na qual a empresa demonstrou interesse em expandir no B2B”, afirmou a equipe em relatório.

É hora de comprar VIVT3?

As movimentações reforçaram a recomendação do Safra de compra das ações VIVT3. O banco tem preço-alvo de R$ 42 – o que representa um potencial de valorização de 19% sobre o preço de fechamento de ontem.

Já o Itaú BBA manteve a recomendação neutra com preço-alvo de 35,50 no final de 2026, o que implica em um potencial salto de 6% sobre o preço do último fechamento.

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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