A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de elevar a taxa Selic em 0,25 ponto percentual (p.p.) na reunião desta quarta-feira (18) foi positiva no sentido de manter a credibilidade do Banco Central, afirma o doutor em economia e professor da FGV, Márcio Holland.
Tempo real: Ibovespa fecha em queda com Petrobras (PETR4); dólar cai a R$ 5,46 após corte nos juros nos EUA
RESUMO: A ‘Superquarta‘ finalmente chegou e confirmou parte das expectativas do mercado. Enquanto os investidores aguardam a decisão sobre a Selic, o Ibovespa (IBOV) acompanhou o ritmo do exterior – que reagiu ao corte de 50 pontos-base nas taxas de juros dos Estados Unidos.
Nesta terça-feira (17), o principal índice da bolsa brasileira fechou com queda de 0,90%, aos 133.747,69 pontos.
Já o dólar à vista (USBRL) terminou a sessão a R$ 5,4617 (-0,48%).
No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) divulga a decisão sobre os juros logo após o fechamento dos mercados. A expectativa é de alta da Selic em 25 pontos-base, a 10,75% ao ano.
- AO VIVO: Professor da FGV comenta as decisões do FOMC e Copom e como elas devem mexer com o mercado; assista:
Confira os principais temas do Ibovespa e dos mercados nesta quarta-feira (18) em tempo real:
O tom geral da declaração foi agressivo, diz BofA. Segundo o comitê, o ritmo e a magnitude do ciclo de alta dependerão da evolução da dinâmica da inflação, mais especificamente dos componentes mais sensíveis à atividade econômica e à política monetária. Também dependerá das previsões de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos.
O BofA espera que o BCB aumente o ritmo de aperto para 50 bps em novembro e dezembro , e então faça uma alta final de 25 bps em janeiro. Depois disso, as taxas devem permanecer inalteradas por quatro reuniões consecutivas, com cortes começando em setembro de 2025 .
O Bank of America elevou o preço-alvo da Petrobras (PETR3;PETR4) de R$ 47 para R$ 51, o que abre potencial de alta de 40% ante o fechamento desta quarta-feira (18). A recomendação é de compra.
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A elevação ocorre após o BofA atualizar as estimativas do petróleo. Além disso, o banco alterou as taxas de câmbio com previsões mais recentes.
O Comitê de Política Monetária (Copom) confirmou a expectativa da maior parte do mercado e retomou o aperto monetário. Com uma alta de 0,25 ponto percentual (p.p.), a Selic subiu de 10,50% para 10,75% ao ano.
Além da decisão, o mercado se debruça sobre o comunicado dos diretores.
A AgroGalaxy (AGXY3) entrou com pedido de recuperação judicial nesta quarta-feira (18), com ajuizamento aprovado pelo conselho de administração da companhia.
O movimento impactou o mercado de Fiagros (Fundos de Investimentos nas Cadeias Produtivas do Agronegócios), em especial o JCP Crédito Fiagro (JGPX11), que apresentou queda de 6,44%. O fundo tem 8,1% do seu patrimônio líquido (PL) exposto à empresa.
O Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou nesta quarta-feira (18) a sexta decisão do ano sobre a taxa Selic. O colegiado do Banco Central decidiu pelo aumento de 0,25 pontos-base. Desta forma, o BC volta ao aperto monetário.
- AO VIVO: Professor da FGV comenta as decisões do FOMC e Copom e como elas devem mexer com o mercado; assista:
A Selic voltou a subir, após um ciclo de corte de juros. A alta é primeira da gestão Lula 3. Nesta quarta, os diretores do Banco Central bateram o martelo e elevaram a taxa básica em 0,25 ponto percentual, para 10,75%, em meio a uma inflação fora da meta e uma economia aquecida.
O Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic em 0,25 ponto percentual (p.p.) na reunião desta quarta-feira (18), em decisão unânime. A taxa básica de juros saiu do patamar de 10,50% para 10,75% ao ano.
Para tomar a decisão, os diretores consideraram “a evolução do processo de desinflação, o balanço de riscos e o amplo conjunto de informações disponíveis”.
Na ponta negativa do Ibovespa, Azul interrompeu a sequência de altas consecutivas, em realização dos ganhos recentes. Os papéis da companhia aérea avançaram mais de 50% nos últimos três pregões.
Confira as maiores quedas do Ibovespa nesta quarta-feira (18):
A ponta positiva do Ibovespa foi liderada por Braskem. As ações saltaram 9% na primeira hora do pregão e encerraram com alta de mais de 5%, após o UBS BB elevar a recomendação de neutra para compra.
Confira as maiores altas do Ibovespa nesta quarta-feira (18):
A ‘Super Quarta‘ finalmente chegou e confirmou parte das expectativas do mercado. Enquanto os investidores aguardam a decisão sobre a Selic, o Ibovespa (IBOV) acompanhou o ritmo do exterior – que reagiu ao corte de 0,50 ponto percentual (p.p.) nas taxas de juros dos Estados Unidos.
Nesta quarta-feira (18), o principal índice da bolsa brasileira fechou em queda de 0,90%, aos 133.747,69 pontos.
O Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic em 0,25 ponto percentual (p.p.) na reunião desta quarta-feira (18), em decisão unânime. A taxa básica de juros saiu do patamar de 10,50% para 10,75% ao ano.
Wall Street viveu uma montanha-russa nesta quarta-feira (18), com a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed) no centro das atenções.
O Banco Central dos Estados Unidos cortou os juros em 0,50 ponto percentual (p.p.), levando a taxa ao intervalo de 4,75% a 5,00% ao ano.
Os preços do açúcar seguem sua escalada, à medida que o mercado tenta entender os impactos dos incêndios e queimadas que atingiram os canaviais. Nsta quarta-feira (18), os futuros com vencimento para outubro na Intercontinental Exchange US fecharam com alta de 5,81%, em US$ 0,21, após fecharem a terça com alta de 4,2%.
De acordo com Marcelo Di Bonifácio, analista da StoneX, o movimento de alta nos preços não era previsto, ainda que fosse esperado um sentimento altista, em meio a seca no Centro-Sul, avanço das queimadas e a espera por chuvas.
Wall Street viveu uma montanha-russa nesta quarta-feira (18), com a decisão de política monetária do Federal Reserve no centro das atenções.
O Banco Central dos Estados Unidos cortou os juros em 50 pontos-base, levando a taxa ao intervalo de 4,75% a 5,00% ao ano.
Confira o fechamento dos índices de Nova York:
- S&P 500: -0,29%, aos 5.618,26 pontos;
- Dow Jones: -0,25%, aos 41.503,10 pontos;
- Nasdaq: -0,31%, aos 17.573,30 pontos.
As bolsas de Nova York avançaram quase 1% logo após a decisão do Federal Reserve. Mas, o ânimo dos investidores arrefeceu com falas do presidente do BC norte-americano, Jerome Powell.
Além disso, a magnitude do corte nos juros trouxe de volta à mesa incertezas sobre o enfraquecimento da maior economia do mundo.
A Agrogalaxy (AGXY3) entrou com pedido de recuperação judicial nesta quarta-feira (18), perto do fechamento do mercado. Na manhã de hoje, o CEO e 5 conselheiros da empresa renunciaram e Eron Martins assumiu o comando da empresa. A ação fechou com queda de 13,27%, em R$ 0,98.
De acordo com a companhia, o pedido de recuperação judicial busca proteger a companhia e suas subsidiárias a continuarem a cumprir suas obrigações.
Apesar de começar o ciclo de afrouxamento monetário dos Estados Unidos (EUA) com um corte robusto, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, disse que não se trata de um “novo ritmo”.
“As condições nos permitiram realizar um corte maior nos juros hoje, mas eu não quero que ninguém olhe para isso como um novo ritmo”, disse em entrevista coletiva, nesta quarta-feira (18), após o anúncio da decisão.
A Petrobras afirmou em comunicado nesta quarta-feira que não decidiu reduzir preço de combustíveis, ao comentar notícia publicada na mídia.
Segundo a empresa, “não procede” a informação.
“Eventuais ajustes nos preços de seus produtos são realizados no curso normal de seus negócios sem periodicidade definida e, quando há decisão por alteração, a tabela de preços é divulgada imediatamente aos seus clientes nos canais corporativos”, afirmou.
A empresa adicionou que monitora diariamente as variações dos valores dos derivados no mercado internacional, como parte de seu processo rotineiro.
*Com Reuters
O economista sênior do Inter, André Valério, afirma que, ao cortar a taxa de juros em 0,50 p.p., o Federal Reserve deixa claro que o progresso com a inflação é suficiente para garantir a normalização da política monetária. Agora, o Comitê está focado no objetivo de garantir o pleno emprego.
“Com a decisão de hoje o Fed deixa claro que sua preocupação é o mercado de trabalho, como Powell já havia antecipado em Jackson Hole”, diz.
As projeções divulgadas nessa reunião indicam que a maioria do Comitê vê riscos mais sérios de alta para a taxa de desemprego nesse momento, o que os levou a decidir por um corte mais intenso de partida.
Segundo as estimativas, o Fed deve cortar mais 0,50 p.p. até o fim do ano. “Esperamos que sejam em doses de 0,25 ponto em cada uma das duas reuniões até o fim do ano”, diz.
As projeções, de modo geral, indicam que o Fed acredita estar próximo de alcançar o tão almejado soft landing. A inflação deve atingir os 2,3% até o fim do ano, o PIB pode manter o crescimento robusto em 2025 e a taxa de desemprego deve ficar estabilizada em 4,4%.
Havia a preocupação de que um corte inicial maior pudesse passar a mensagem de que o Fed prevê uma piora da economia, mas Powell tentou tranquilizar o mercado, afirmando que trata-se de uma recalibração da política monetária, dado o progresso com a inflação e a mudança no balanço de riscos.
O presidente do Fed, inclusive, não deu guidance mais firme, deixando as possibilidades em aberto para mover mais rápido ou devagar em direção à taxa vista como neutra.
A Copel (CPLE6) está comprometida a entregar dividendos e crescimento juntos, garantiu o diretor de relações com investidores da companhia, Luiz Mello, durante o Copel Day, realizado nesta quarta-feira (18).
Parte de um setor naturalmente mais estável, a apresentação da Copel destacou os resultados da companhia, que registra elevação do Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado nos últimos trimestres, saindo de um patamar de R$ 3,1 bilhões em 2018 para R$ 5,8 bi em 2023.
As taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros), em especial as de prazos mais longos, ampliaram as baixas na tarde desta quarta-feira, após o Federal Reserve anunciar corte de 50 pontos-base dos juros, e não de 25 pontos-base como boa parte do mercado esperava.
Assim como os yields dos Treasuries, as taxas dos DIs renovaram as mínimas do dia após o Fed anunciar uma taxa de juros na faixa de 4,75% a 5,00%.
Para o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, buscou evitar que o mercado precifique cortes mais agressivo na curva de juros ao dizer que as projeções não sugerem uma corrida para reduzir a taxa.
“O corte de 0,5% não é um sinal para os próximos cortes e que as próximas decisões podem ser ajustadas”, afirma.
Borsoi diz que, apesar de se colocar “à frente da curva”, Powell coloca o FOMC em uma postura de data dependency futuramente. “O presidente reforça a visão do relatório de projeções de que o Fed quer um ciclo rápido, mas não um ciclo mais agressivo do que o imaginado em junho”.
Além disso, segundo o economista, Powell fez um esforço grande para caracterizar que a economia segue crescendo, que o mercado de trabalho segue robusto, buscando sinalizar um cenário de soft landing ao mercado.
“Powell adotou um tom mais neutro na comunicação do que no texto da decisão”, afirma.
A Electronic Arts (EA) está confiante na projeção de US$ 7,5 bilhões em receita líquida para o ano fiscal de 2025 — período que começou em 1º de abril deste ano e termina em 31 de março de 2025. O CFO da companhia, Stuart Canfield, reiterou a disposição em chegar nesse número.
Durante o InvestorDay realizado nesta terça-feira (17), a empresa de games ainda apresentou suas perspectivas e expectativas a longo prazo, focando principalmente em três pilares principais.
O petróleo ficou praticamente estável nesta quarta-feira (18). Durante a maior parte da sessão, a commodity operou em leve alta, mas perdeu a força logo após o Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos, cortar os juros pela primeira vez desde março de 2020.
Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, para novembro, terminaram o dia em baixa de 0,06%, a US$ 73,65 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.
Em meio à coletiva do presidente do Fed, Jerome Powell, as bolsas de Nova York perderam o fôlego e voltaram ao território negativo.
- S&P 500: -0,10%, aos 5.627,94 pontos;
- Dow Jones: -0,07%, aos 41.576,08 pontos;
- Nasdaq: -0,12%, aos 17.608,04 pontos.
Mesmo com as decisões sobre política monetária nos Estados Unidos e no Brasil nos holofotes dos mercados, Petrobras voltou a concentrar as atenções dos investidores nesta quarta-feira (18).
Os papéis da estatal são os mais negociados do mercado brasileiro desde o início do pregão.
A São Martinho (SMTO3) teve seu preço-alvo reduzido de R$ 40 para R$ 38 (potencial de alta de 45% em relação ao fechamento de ontem, 17, em R$ 26,08) pelo BTG Pactual. O banco, que mantém sua recomendação de compra, enxerga na companhia uma empresa de qualidade, exposta ao açúcar, uma das poucas commodities agrícolas sobre a qual os analistas mantêm uma perspectiva estruturalmente otimista para os preços.
A instituição acredita que o etanol atua como um catalisador favorável no curto prazo, potencialmente impulsionando revisões de lucro para cima. Nos níveis atuais da ação, o risco de novas quedas parece limitado, tornando a relação de risco-retorno bastante atraente.
Logo após a decisão do Fed, o Ibovespa chegou a testar leve alta na esteira das bolsas de Wall Street. O índice Nasdaq, por exemplo, saltou mais de 1% em instantes.
Com a expectativa de alta na taxa Selic, o Ibovespa segue em queda. O índice cai 0,21%, aos 134.675,41 pontos.
O Copom divulga a decisão de política monetária ainda hoje, depois do fechamento dos mercados. As apostas do mercado são de aumento de 25 pontos-base nos juros brasileiros, a 10,75% ao ano.
Com o corte nos juros dos Estados Unidos em linha com o esperado, os rendimentos (yields) dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasuries, reduziram levemente a alta, mas seguem em tom positivo.
Mas, na esteira do dólar, as taxas de Depósitos Interfinanceiros (DIs) no Brasil renovaram mínimas. O contrato de DI para janeiro de 2025 opera a 10,95% após a decisão do Fed, em linha com o ajuste anterior.
Já o DI para janeiro de 2031 opera a 10,92%, a 11,99% do ajuste da véspera.
O Fed cortou os juros em 50 pontos-base, a 4,75% a 5,00% ao ano – em linha com o consenso de mercado.
O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, concede entrevista coletiva nesta quarta-feira (18), após o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) dar início ao ciclo de afrouxamento monetário nos Estados Unidos (EUA).
Logo após a divulgação da decisão do Federal Reserve, as bolsas de Nova York aceleraram os ganhos:
- S&P 500: +0,86%, aos 5.682,96 pontos
- Dow Jones: +0,89%, aos 41.977,33 pontos
- Nasdaq: +0,88%, aos 17.777,14 pontos
O dólar acelerou queda. O DXY, que compara a moeda norte-americana a uma cesta de seis divisas fortes, cai 0,46% após a decisão. Na comparação com o real, o dólar renovou mínima a R$ 5,4370 (-0,93%).
O Ibovespa inverteu o sinal e testou alta de 0,01%, mas logo arrefeceu.
O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) deu início ao ciclo de afrouxamento monetário nos Estados Unidos (EUA) e cortou os juros de referência em 0,50 ponto percentual nesta quarta-feira (18).
A taxa, que estava no intervalo de 5,25% a 5,50% desde julho de 2023, foi reduzida para 4,75% a 5% ao ano. Trata-se do primeiro corte em mais de quatro anos, período em que o banco central norte-americano impôs condições restritivas para conter a inflação.
Instantes antes da divulgação da decisão do Federal Reserve, as bolsas de Nova York operam sem direção única, mas majoritariamente em queda:
- S&P 500: +0,02%, aos 5.635,69 pontos
- Dow Jones: -0,02%, aos 41.597,98
- Nasdaq: +0,07%, aos 17.641,17 pontos
Os rendimentos (yields) dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasuries, avançam. Os juros projetados para a dívida de 10 anos (T-note 10 anos) sobem a 3,685%; para 30 anos (T-note 30 anos) registram alta a 3,993%.
O dólar opera em queda. O DXY, que compara a moeda norte-americana a uma cesta de seis divisas fortes, cai 0,04%. Na comparação com o real, o dólar opera a R$ 5,4830 (-0,09%).
O Ibovespa recua 0,45%, aos 134.358,54 pontos.
A expectativa é de que o Fed corte os juros pela primeira vez em mais de quatro anos e inicie o afrouxamento monetário.
Os traders veem 59% de chance de o banco central colocar os juros na faixa de 4,75% a 500% ao ano, de acordo com a ferramenta de monitoramento FedWatch, do CME Group. Ontem (17), a probabilidade era de 64%.
Já a probabilidade de o Federal Reserve (Fed) cortar 25 pontos-base, que colocaria os juros norte-americanos no intervalo de 5,00% a 5,25% ao ano, é de 41%, ante 36% da véspera.
O agronegócio dos Estados Unidos (EUA) e do Brasil acompanha com atenção o desenrolar das eleições norte-americanas e o que a eventual vitória de Kamala Harris ou Donald Trump pode representar para acordos comerciais, tarifas e barreiras para exportação.
Durante o Prosa Agro, podcast do Itaú BBA, Cesar Castro, gerente da Consultoria Agro, recebeu Christopher Garman, diretor executivo da Eurasia Group para as Américas, e Fernando Gonçalves, superintendente de pesquisa macroeconômica do Itaú Unibanco, que debateram as eleições dos EUA e os impactos para o agro brasileiro.
A Western Asset diz que segue otimista com as ações no Brasil por conta da expectativa pela redução da taxa básica de juros nos Estados Unidos. “O mais importante vem lá de fora”, diz o gestor de fundos da casa, Guto Leite, ao Money Times.
Nesta quarta-feira (18), o Fomc deve reduzir os juros em 0,25 ou 0,5 ponto percentual, enquanto no Brasil o Banco Central pode aumentar a Selic – em 0,25 ou 0,5 ponto percentual.
O BTG Pactual revisou suas estimativas para Cosan (CSAN3), em meio ao fraco desempenho das ações da Vale (VALE3) — empresa que tem 4,14% de participação, os resultados um pouco mais fracos do que o esperado da Raízen (RAIZ4) e um ambiente de taxas de juro menos favorável, que levaram as ações da CSAN3 a apresentar um desempenho significativamente inferior ao do índice Ibovespa (-31% desde fevereiro).
O banco lembra que há pouco mais de um ano discutiu como as ações da Cosan haviam se tornado difíceis de negociar devido à crescente complexidade e alavancagem do grupo. Posteriormente, os analistas argumentaram que, apesar dessas dificuldades, o valuation da Cosan não refletia adequadamente a capacidade da holding de criar valor por meio de ciclos de investimento, destacando que isso poderia apresentar um ponto de entrada atraente.
O BTG continua pessimista com os preços do minério de ferro e, por tabela, com as ações na bolsa. O banco não possui recomendação de compra para nenhum papel no setor.
- Taesa e Isa Cteep ficaram de fora: o BTG Pactual selecionou as top 6 ações de energia e saneamento para investir agora. Veja aqui
Segundo os analistas Leonardo Correa, Marcelo Arazi Bruno Lima, a Vale (VALE3) é negociada a 4,3x Ebitda (resultado operacional) para 2025, com rendimentos de dividendos de 6-7% e riscos consideráveis de revisões negativas de lucro ante o consenso.
O dólar à vista opera em queda de 0,06%, a R$ 5,4850.
A moeda norte-americana destoa do desempenho no exterior. O DXY, que compara o dólar a uma cesta de seis divisas globais, sobe 0,04%.
Por aqui, o mercado espera uma alta na taxa Selic de 25 pontos-base, o que levaria os juros a 10,75% ao ano. As apostas de alta de 50 pontos-base não estão descartadas.
Nos Estados Unidos, as apostas de corte de 50 pontos-base nos juros seguiram como majoritárias.
Agora, os traders veem 55% de chance de o banco central colocar os juros na faixa de 4,75% a 500% ao ano, de acordo com a ferramenta de monitoramento FedWatch, do CME Group. Ontem (17), a probabilidade era de 64%.
Já a probabilidade de o Federal Reserve (Fed) cortar 25 pontos-base, que colocaria os juros norte-americanos no intervalo de 5,00% a 5,25% ao ano, é de 45%, ante 36% da véspera.
O Banco Central dos EUA deve cortar os juros pela primeira vez em mais de quatro anos.
Confira o fechamento dos principais índices:
- FTSE 100 (Londres): -0,68%, aos 8.252,94 pontos.
- Índice DAX (Frankfurt): -0,06%, aos 18.720,15 pontos.
- Índice CAC 40 (Paris): -0,57%, aos 7.444,90 pontos.
O Ibovespa (IBOV) operava em queda de 0,75%, a 133.944, às 12h32 desta quarta-feira (18).
Entre os destaques positivos, estão:
- Braskem (BRKM5): +5,77%
- CVC (CVCB3): +2,87%
- Azzas 2154 (AZZA3): +2,36%
- Localiza (RENT3): +1,54%
- Iguatemi (IGTI11): +1,21%
Já do lado das baixas, estão:
- CSN Mineração (CMIN3): -4,64%
- Marfrig (MRFG3): -4,15%
- JBS (JBSS3): -3,16%
- BRF (BRFS3): -2,96%
- Minerva (BEEF3): -2,73%
É quase certo que o Federal Reserve (Fed) reduzirá sua taxa de juros pela primeira vez em mais de quatro anos nesta quarta-feira, à medida que o banco central dos Estados Unidos (EUA) começa a ajustar as condições restritivas que impôs para conter a inflação, mas ainda não se sabe se as autoridades optarão por um corte de 25 ou 50 pontos-base.
A escolha de como eles querem iniciar o novo ciclo de afrouxamento monetário — menos de dois meses antes da eleição presidencial nos EUA — provavelmente depende mais do sinal que eles querem enviar do que das expectativas de impacto macroeconômico de curto prazo, mesmo com o aumento das preocupações com o mercado de trabalho.
Os principais índices de Wall Street operam instáveis, com viés de queda, em meio à expectativa de que o Federal Reserve fará seu primeiro corte na taxa de juros em mais de quatro anos, com as apostas inclinadas para uma redução de 50 pontos-base.
A taxa de juros do Fed tem sido mantida em seu nível mais alto em mais de duas décadas desde julho de 2023, quando o banco central dos Estados Unidos a elevou para a faixa de 5,25% a 5,50% para combater a inflação. Recentemente, o foco tem sido mais sobre o esfriamento do mercado de trabalho.
Confira o desempenho de Wall Street agora:
- Dow Jones: -0,15%, a 41.542,31 pontos.
- S&P 500: -0,06%, a 5.631,11 pontos
- Nasdaq: -0,07%, a 17.616,94 pontos.
*Com Reuters
As ações da Braskem (BRKM5) saltaram 9% na primeira hora do pregão e lideraram os ganhos do Ibovespa (IBOV) desde a abertura das negociações.
Na máxima do dia, os papéis registraram alta de 9,00%, a R$ 20,59. Ao longo do dia, BRKM5 sustentou a liderança da ponta positiva e encerrou a sessão com alta de 4,76%, a R$ 19,79. Acompanhe o Tempo Real.
As ações da Petrobras são as mais negociadas no mercado brasileira e operam entre as maiores baixas do Ibovespa:
Os papéis acompanham o desempenho negativo do petróleo. Os contratos mais líquidos do Brent, para novembro, caem ao nível de US$ 73 o barril.
Além disso, as ações da estatal reagem a rumores sobre o corte nos preços dos combustíveis. O último ajuste foi realizado em 9 de julho, quando a Petrobras reduziu R$ 0,20 por litro de gasolina nas refinarias.
A Azul (AZUL4) ensaiou mais um dia de ganhos no Ibovespa (IBOV). Na primeira meia hora de pregão, a companhia assumiu a dianteira, entrou em leilão por oscilação máxima permitida e chegou a saltar 9,92%, a R$ 6,87%.
No entanto, o avanço as ações viraram para queda e encerraram a sessão com queda de 10,08%, a R$ 5,62.
A JBS USA, unidade norte-americana da companhia brasileira JBS (JBSS3), firmou uma parceria com a GreenGasUSA para produzir biogás em diversas fábricas de processamento de carne bovina e de frango nos Estados Unidos, segundo comunicado divulgado nesta quarta-feira (18).
De acordo com a JBS, a iniciativa, com projetos semelhantes desenvolvidos em fábricas da empresa no Brasil e na Austrália, tem o intuito de reduzir as suas próprias emissões de gases de efeito estufa (GEE).
Os principais índices de Wall Street abriram em ligeira alta nesta quarta-feira (18) com a expectativa de que o Federal Reserve faça seu primeiro corte na taxa de juros em mais de quatro anos, com a maioria dos investidores apostando em uma redução de juros 50 pontos-base.
O Dow Jones Industrial Average subiu 0,05% na abertura, para 41.628,91 pontos. O S&P 500 ganhou 0,13%, para 5.641,68 pontos, enquanto o Nasdaq Composite tinha alta de 0,20%, para 17.663,383 pontos.
* Com informações de Reuters
BlackRock e Microsoft (MSFT34) planejam lançar um fundo de mais de US$ 30 bilhões para investir em infraestrutura de inteligência artificial, como data centers e projetos de energia.
Os modelos de IA, especialmente aqueles usados para aprendizagem e processamento de dados em grande escala, exigem poder de processamento de dados elevado, o que leva a um maior consumo de energia.
As taxas dos títulos do Tesouro Direto operam mistas nesta Super Quarta (18), em comparação ao fechamento de ontem.
Na primeira atualização do dia, às 9h23, as taxas dos títulos do Tesouro IPCA+ com vencimentos em 2029, 2035 e 2045 rendiam respectivos 6,36%, 6,23% e 6,27%. Na comparação com o último fechamento, os títulos operavam em queda, já que finalizaram em 6,39%, 6,28% e 6,30%.
Mesmo com a fraqueza do minério de ferro e a desaceleração econômica na China, o Bradesco BBI mantém uma visão otimista para Vale (VALE3).
O banco atualizou o preço-alvo de R$ 78 para R$ 77 no final de 2025 – o que representa um potencial de valorização de 32,3% em relação ao preço de fechamento da última terça-feira (17).
As ações da Braskem (BRKM5) lideram os ganhos do Ibovespa desde o início da sessão. Os papéis sobem 8,36%, a R$ 20,47.
O gatilho para os papéis é a elevação de recomendação de neutra para compra pelo UBS BB. O banco também atualizou o preço-alvo de R$ 22 para R$ 28, o que representa um potencial de valorização de mais de 48% em relação ao fechamento anterior.
As ações da Azul (AZUL4) sobem 6,88%, a R$ 6,68, sendo a segunda maior alta do Ibovespa. Os papéis avançam com os investidores monitorando as tratativas de acordo sobre a dívida da companhia com credores.
Na véspera, a empresa reafirmou que o o andamento das negociações com os stakeholders continuam, mas, até o momento, não há nenhum acordo.
“Reforçamos que não há, até momento, documento vinculante firmado e que todos os termos e condições de uma eventual reestruturação ainda estão sujeitos a discussão e definição pelas partes envolvidas”, disse a companhia em comunicado ao mercado divulgado ontem (17).
As ações da Vale (VALE3) figuram entre as maiores quedas do Ibovespa na primeira hora da sessão.
A companhia acompanha o desempenho do minério de ferro na China. Na retomada das negociações, após o feriado, o contrato mais negociado da commodity no mercado futuro da Dalian Commodity Exchange fechou em queda de 4,12%, a US$ 95,15.
A Gerdau (GGBR4) informou nesta quarta-feira (18) que celebrou contrato para aquisição de ativos de uma empresa de operação, processamento e reciclagem de sucata ferrosa denominada Dales Recycling Partnership, mediante um investimento de aproximadamente US$ 60 milhões.
O conjunto desses ativos inclui os terrenos, estoques e ativos fixos associados às operações da Dales Recycling nos estados do Tennessee, Kentucky e Missouri, nos Estados Unidos, segundo a companhia.
A Iguatemi (IGTI11) informou aos acionistas, nesta terça-feira (17), que finalizou o processo de aquisição da participação no Shopping Center Rio Sul, localizado no Rio de Janeiro.
O contrato, celebrado em julho seguiu um acordo de investimento entre a Iguatemi e a Combrashop. A operação foi cerca de R$ 360 milhões, sendo que 70% foi à vista. O investimento, segundo a própria Iguatemi gera um retorno de 7,7% sobre o lucro estimado para 2024.
A Agrogalaxy (AGXY3) informou nesta quarta-feira (18) que o diretor presidente da companhia (CEO), Axel Jorge Labourt, renunciou o cargo, deixando também a posição de membro do Comitê de Sustentabilidade, do Comitê de Pessoas e do Comitê Financeiro, com efeitos imediatos.
Além de Labourt, cinco membros do conselho de administração renunciaram, sendo eles:
O pagamento de juros sobre o capital próprio da Cemig (CMIG4) e Tim (TIMS3) e investimento da Weg (WEGE3) em expansão no Brasil e México são alguns dos destaques corporativos desta quarta-feira (18).
Confira os destaques corporativos
Cemig (CMIG4) pagará R$ 472 milhões em juros sobre o capital próprio
A Cemig (CMIG4) aprovou o pagamento de R$ 472,5 milhões em juros sobre o capital próprio, mostra documento enviado ao mercado nesta terça-feira (17).
As taxas de Depósitos Interfinanceiros (DIs) iniciaram em estabilidade em relação ao ajuste anterior. O mercado espera as decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos.
Por aqui, a expectativa é de alta de 25 pontos-base para a Selic, a 10,75% ao ano.
Já nos Estados Unidos, o consenso é de corte nos juros. Após dados de indústria mais fortes, o mercado passou a precificar uma redução de 50 pontos-base nos juros norte-americanos pelo Federal Reserve, o que levaria a taxa a 4,75% a 5,00% ao ano.
Além disso, a curva de juros brasileira acompanham a queda do dólar, enquanto os rendimentos (yields) dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasuries, avançam.
Confira como abriram os DIs hoje:
CÓDIGO | NOME | ABERTURA | FECHAMENTO |
DI1F25 | DI Jan/25 | 10,96% | 10,95% |
DI1F26 | DI Jan/26 | 11,78% | 11,78% |
DI1F27 | DI Jan/27 | 11,81% | 11,81% |
DI1F28 | DI Jan/28 | 11,90% | 11,89% |
DI1F29 | DI Jan/29 | 11,97% | 11,97% |
DI1F30 | DI Jan/30 | 12,02% | 12,02% |
DI1F31 | DI Jan/31 | 12,00% | 11,99% |
DI1F32 | DI Jan/32 | 11,94% | 11,98% |
DI1F33 | DI Jan/33 | 11,98% | 11,98% |
O dólar tinha leve queda frente ao real nas primeiras negociações desta quarta-feira (18), à medida que investidores realizam ajustes finais em suas posições antes do anúncio das decisões de política monetária do Federal Reserve e do Banco Central.
Às 9h05, o dólar à vista caía 0,15%, a 5,4781 reais na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento tinha queda de 0,05%, a 5,485 reais.
Na terça-feira, o dólar à vista fechou em baixa de 0,45%, cotado a 5,4865 reais.
O Banco Central fará nesta sessão leilão de até 12.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1º de novembro de 2024.
* Com informações de Reuters
O Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX) fechou o dia no pior resultado de setembro. Nesta terça-feira (17), o índice caiu 0,21%, chegando aos 3.353,66 pontos.
No mês, o IFIX tem um recuo acumulado de 1,18%, sendo 12 pregões de queda. No ano, porém, o índice tem alta de 1,27%.
A Braskem (BRKM5) afirmou que não está conduzindo negociações sobre suas participações acionárias e que não tem conhecimento sobre venda de fatia da companhia pela Novomor (ex-Odebrecht), após questionamento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
No domingo (15), o colunista Lauro Jardim d’O Globo, noticiou que estaria sendo conduzida uma nova tentativa de solução para a petroquímica, que há dois anos vem tendo sua venda especulada.
A Weg (WEGE3) informou nesta quarta-feira (18) investirá aproximadamente R$ 670 milhões, ao longo dos próximos cinco anos, na expansão da capacidade e verticalização dos negócios de transformadores e motores elétricos no México e no Brasil.
No México os investimentos serão destinados para a construção de um novo prédio para fabricação de fios, na cidade Atotonilco de Tula, além da aquisição e instalação de equipamentos. O objetivo é atender a demanda atual e projetada para fios e cabos empregados nos negócios de transformadores e motores elétricos na América do Norte.
Os preços futuros do minério de ferro registraram sua maior queda diária em quase dois anos nesta quarta-feira (18), pressionados pelas perspectivas de maior oferta global e pelo enfraquecimento da demanda chinesa por aço.
O contrato de janeiro do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China encerrou as negociações do dia com perda de 4,12%, a 675,0 iuanes (95,13 dólares) a tonelada, marcando sua maior queda diária desde 31 de outubro de 2022. Os mercados chineses ficaram fechados na segunda e na terça-feira devido a um feriado.
O minério de ferro de referência de outubro na Bolsa de Cingapura recuava 1,85%, a 90,50 dólares a tonelada.
* Com informações de Reuters
A Tim (TIMS3) anunciou o pagamento de R$ 300 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP) aos seus acionistas. O montante corresponde ao valor bruto por ação de R$ 0,123945910.
Conforme o documento enviado ao mercado na terça-feira (17), o pagamento ocorrerá até o dia 23 de outubro de 2024, com data base em 23 de setembro de 2024.
Confira o desempenho dos principais índices:
- FTSE 100 (Londres): -0,67%, aos 8.254,04 pontos.
- Índice DAX (Frankfurt): -0,09%, aos 18.711,15 pontos.
- Índice CAC 40 (Paris): -0,44%, aos 7.454,17 pontos.
- STOXX 600: -0,48%, aos 514,74 pontos.
Confira o fechamento dos principais índices:
- Índice Nikkei (Tóquio): +0,37%, aos 38.228,50 pontos.
- Índice HANG SENG (Hong Kong): +1,37%, aos 17.660,02 pontos.
- Índice SSEC (Xangai): +0,49%, aos 2.717,28 pontos.
- Índice CSI300 (Xangai e Shenzhen): +0,37%, aos 3.171,01 pontos.
- Índice KOSPI (Seul): +0,13%, aos 2.575,41 pontos.
- Índice TAIEX (Taiwan): -0,78%, aos 21.678,84 pontos.
- Índice STRAITS TIMES (Cingapura): -0,10%, aos 3.589,39 pontos.
- Índice S&P/ASX 200 (Sydney): +0,01%, aos 8.142,10 pontos.
Chegou o dia mais aguardado da semana: a Super Quarta. Hoje (18), os Bancos Centrais dos Estados Unidos (EUA) e do Brasil divulgam as decisões para suas respectivas taxas de juros.
O Federal Open Market Committee (Fomc), do Federal Reserve (Fed), é o primeiro a anunciar sua decisão, às 15h (horário de Brasília). Na sequência, às 15h30, o presidente Jerome Powell concede entrevista coletiva para detalhar o veredito.