Giro do Mercado

Tenda (TEND3) continuará focada nas faixas 1 e 2 do Minha Casa Minha Vida, diz CFO

08 nov 2024, 16:28 - atualizado em 08 nov 2024, 16:28
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Na foto, CFO da Tenda, Luiz Mauricio Garcia. (Imagem: Divulgação)

A Tenda (TEND3) continuará com foco nas faixas 1 e 2 do programa Minha Casa Minha Vida por avaliar que esse é um segmento resiliente com demanda maior do que a oferta, disse Luiz Mauricio Garcia, CFO da Tenda, no Giro do Mercado desta sexta-feira (8).

Segundo Garcia, a oferta de unidades habitacionais nas faixas 1 e 2 são limitadas pelo tamanho do programa Minha Casa Minha Vida, e que devido a restrição orçamentária não consegue suprir a demanda potencial.

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A construtora, que tem como foco empreendimentos de baixa renda, reportou um salto em seu lucro líquido comparado ao mesmo período do ano passado. Foram R$ 76,2 milhões de julho a setembro, contra um prejuízo de R$ 23,8 milhões no terceiro trimestre de 2023. Além disso, a margem líquida da companhia passou de -3% para 8,4% no mesmo período.

Segundo o CFO, os números da companhia vieram bem fortes na comparação com a média do segmento de baixa renda e até de outras empresas do setor, especialmente devido aos programas sociais como o “Pode Entrar”, criado pela Prefeitura de São Paulo para construção de moradias sociais.

Garcia defende que a demanda é muito mais barata que a oferta, exemplificando que muitas empresas estão conseguindo crescer sem que traga um impacto negativo para outra, e favorecendo o ambiente competitivo.

“Nosso foco é continuar na mesma faixa de atuação e acelerando o crescimento, principalmente na Alea, que é um modelo construtivo que atende hoje regiões onde a maioria das empresas listadas em bolsa não estão, que são cidades de porte médio, que predominam’’, disse ele.

Garcia também ressaltou que o Brasil tem uma enorme quantidade de municípios e que as grandes empresas estão mais concentradas nas regiões metropolitanas.

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Estudante de jornalismo na FAAP, cobre Mercados e Internacional.
raquel.lauren@moneytimes.com.br
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