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Terra Santa registra prejuízo de R$ 56,8 milhões em 2020, com peso do câmbio

11 mar 2021, 9:50 - atualizado em 11 mar 2021, 9:50
Terra Santa Agro
Em um cenário muito atípico que une preços extremamente elevados das commodities agrícolas e real muito desvalorizado, o setor agrícola deve viver um dos melhores anos da sua história na safra 2021/22 (Imagem: Reuters/Ricardo Moraes)

A Terra Santa Agro (TESA3) reportou prejuízo líquido de R$ 56,8 milhões em 2020, contra um saldo negativo de R$ 134,7 milhões em 2019. Apesar da melhora, o desempenho do ano passado foi limitado com a desvalorização do câmbio, impactando o resultado financeiro.

No quarto trimestre, a companhia também teve prejuízo de R$ 43,4 milhões, influenciado negativamente pela reciclagem do hedge accounting no período em cerca de R$ 38,2 milhões.

Em 2020, o Ebitida Ajustado foi de R$ 222,4 milhões – R$ 17,5 milhões provenientes da safra 2018/19, R$ 247,6 milhões provenientes da safra 2019/20 e R$ 42,6 milhões negativos provenientes da safra 2020/21 –, contra R$ 150 milhões positivos em 2019.

O indicador exclui os efeitos do hedge accounting, as provisões não recorrentes, e considerando a variação cambial operacional.

“Em um cenário muito atípico que une preços extremamente elevados das commodities agrícolas e o real muito desvalorizado, nosso setor deve viver um dos melhores anos da sua história na safra 2021/22 e a Terra Santa Agro está pronta e preparada para se beneficiar deste cenário econômico extremamente favorável”, destaca a administração da companhia.

Em 2020, a receita líquida dos produtos vendidos provenientes da safra 2018/19 apresentou desempenho 73,8% superior em comparação aos valores da safra 2017/18 registrados em 2019, resultado do faturamento de algodão em pluma superior em 36% em 2020 quando comparado a 2019.

O resultado foi puxado pelo  estoque de passagem de 18,7 mil toneladas de pluma de algodão da safra 2017/18, quando comparado a um estoque de passagem de 25,5 mil toneladas da safra 2018/19.

“Esperamos, com a incorporação pela SLC Agrícola (SLCE3), que se resolva o problema do nosso endividamento que é tão danoso para nossa rentabilidade e para o desempenho das nossas atividades operacionais e comerciais e assim melhorar as condições de trabalho de todos os nossos colaboradores e, ao mesmo tempo, gerar valor para os nossos acionistas“, comenta a Terra Santa sobre a proposta de incorporação pela SLC.

Repórter
Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
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