Internacional

Terremoto no Japão: Quase 100 mil moradores são forçados a se retirar

01 jan 2024, 16:15 - atualizado em 01 jan 2024, 16:15
Japão-Ásia
Terremoto no Japão foi o mais forte na região em mais de quatro décadas, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (Imagem: REUTERS/Edgard Garrido)

Um poderoso terremoto atingiu a região central do Japão nesta segunda-feira, matando pelo menos uma pessoa, destruindo edifícios, derrubando a energia de dezenas de milhares de casas e fazendo com que moradores de algumas áreas costeiras fugissem para regiões mais altas.

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O terremoto de magnitude preliminar 7,6 provocou ondas de cerca de um metro ao longo de partes da costa oeste do Japão e da vizinha Coreia do Sul, com as autoridades dizendo que abalos maiores ainda poderão ocorrer.

A Agência Meteorológica do Japão emitiu alertas de tsunami para as regiões de Ishikawa, Niigata e Toyama.

Um grande alerta de tsunami – o primeiro desde o terremoto e o tsunami de março de 2011 que atingiu a região nordeste do Japão – foi emitido para Ishikawa, mas a situção foi reavaliada e eventualmente reduzida a um aviso, o que significa que ondas de até um metro de altura devem ser esperadas.

Foi o terremoto mais forte na região em mais de quatro décadas, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos.

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A Rússia e a Coreia do Norte também emitiram alertas de tsunami para algumas áreas.

Casas foram destruídas, incêndios foram registrados e militares foram enviados para ajudar em operações de resgate, disse o porta-voz do governo, Yoshimasa Hayashi, a repórteres.

Um homem idoso foi declarado morto após o desabamento de um prédio na cidade de Shika, em Ishikawa, disse a emissora NTV citando a polícia local.

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, disse a jornalistas que instruiu as equipes de busca e resgate a fazerem todo o possível para salvar vidas, embora o acesso às áreas atingidas pelo terremoto fosse difícil devido às estradas bloqueadas.

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Mais abalos fortes na região, onde a atividade sísmica vem sendo uma constante há mais de três anos, poderão ocorrer nos próximos dias, disse Toshihiro Shimoyama, autoridade da agência meteorológica japonesa.

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O governo disse que até a noite desta segunda-feira (no horário local) determinou a retirada de mais de 97 mil pessoas em nove províncias na costa oeste da principal ilha do Japão, Honshu.

Em comentários à imprensa logo após o terremoto, Kishida também alertou os moradores para se prepararem para mais desastres.

“Os moradores precisam ficar em alerta para possíveis novos terremotos e peço às pessoas em áreas onde se espera que haja tsunamis que saíam o mais rápido possível”, disse Kishida.

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A Agência da Casa Imperial disse que após o desastre cancelará a aparição de Ano Novo do Imperador Naruhito e da Imperatriz Masako na terça-feira.

“TSUNAMI! CORRAM!”

Após o terremoto, uma mensagem amarela brilhante que dizia “Tsunami! Corram!” passou nas telas de televisão, aconselhando os moradores em áreas específicas da costa a deixarem imediatamente suas casas.

Imagens veiculadas pela mídia local mostraram um prédio desabando em meio a uma nuvem de poeira na cidade de Suzu e uma enorme rachadura em uma estrada em Wajima, onde pais aflitos seguravam seus filhos.

O terremoto também sacudiu prédios na capital Tóquio, a cerca de 500 km de Wajima, na costa oposta.

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Quase 32 mil residências ainda estavam sem energia na província de Ishikawa nesta segunda-feira, de acordo com a fornecedora de serviços públicos Hokuriku Electric Power, com temperaturas previstas para cair a quase zero durante a noite em algumas áreas.

Operadoras de telecomunicações também relataram interrupções de telefonia e internet em alguns lugares.

A companhia aérea japonesa ANA retornou aviões que seguiam para aeroportos em Toyama e Ishikawa, enquanto a Japan Airlines cancelou a maioria de seus serviços para as regiões de Niigata e Ishikawa.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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