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Tesouro Direto: Itaú BBA revela os títulos preferidos para julho e detalha estratégia na renda fixa

08 jul 2025, 11:55 - atualizado em 08 jul 2025, 11:55
tesouro direto - taxas - tesouro ipca+
Tesouro Direto: Itaú BBA revela os títulos preferidos para julho (Imagem: Shutthiphong Chandaeng/Getty Images)

O Itaú BBA divulgou sua estratégia de renda fixa para o mês de julho e decidiu focar em títulos prefixados, atrelados à inflação e pós-fixados com diferentes vencimentos, alinhado às perspectivas do mercado frente aos recentes eventos econômicos.

Em relatório, a instituição destacou que a combinação de fatores internacionais, como a queda nos yields dos Treasuries (Tesouro dos EUA), a valorização do real e a expectativa de cortes nas taxas pelo Federal Reserve (Fed) acelerou a compressão das curvas de juros em junho.

Apesar desse alívio, a casa ressaltou que o cenário de curto prazo permanece pressionado pelo aumento da Selic para 15% e pelas incertezas fiscais no Brasil.

Prefixados: ainda atrativos

Diante desse cenário, o Itaú BBA manteve sua recomendação para títulos prefixados com vencimento em torno de três anos. Na visão do banco, esses ativos continuam atrativos mesmo após a recente queda nas taxas.

“O carrego segue elevado e a sensibilidade desses papéis a uma eventual desaceleração da atividade econômica é relevante, especialmente se houver reprecificação do cenário final”, apontou.

Taxas Préfixadas (% a.a.) (Imagem: divulgação/Itaú BBA)
(Imagem: divulgação/Itaú BBA)

Atrelados à inflação

Outra frente recomendada pela instituição são os títulos atrelados ao IPCA com vencimento a partir de cinco anos.

Para a casa, eles seguem como a principal alternativa para capturar o processo de desaceleração previsto para os próximos anos, sem abrir mão de proteção contra eventuais surpresas inflacionárias.

Mesmo com a queda das taxas em junho, a remuneração real dos papéis de prazo médio segue acima de 7% ao ano — patamar historicamente elevado.

Evolução NTN-Bs
(Imagem: divulgação/Itaú BBA)

Pós-fixados: defensivos e necessários

Já os títulos pós-fixados, como Tesouro Selic e CDBs, seguem como a principal recomendação para investidores com horizonte de até dois anos. Segundo a casa, o carrego continua alto e a visibilidade sobre cortes na Selic no curto prazo ainda é baixa.

“Essa classe segue eficiente tanto para alocações defensivas quanto para compor caixa em carteiras mais diversificadas”, afirma o relatório.

Tesouro Direto: os títulos preferidos do Itaú BBA

Seguindo essa linha de alocação, o Itaú BBA apontou os três títulos do Tesouro Direto preferidos (top picks) para o mês de julho, conforme a tabela abaixo:

Indexador Título Taxa de negociação
Pós-fixado Tesouro Selic 2028 Selic + 0,0522%
Prefixado Tesouro Prefixado 2028 13,44%
IPCA+ Tesouro IPCA+ 2040 IPCA + 6,94%

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Jornalista formado pela Universidade Nove de Julho, com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Com passagens pela redação da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural. Também foi líder de conteúdo no time do “Economista Sincero”. Atualmente é repórter no Money Times.
igor.grecco@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Nove de Julho, com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Com passagens pela redação da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural. Também foi líder de conteúdo no time do “Economista Sincero”. Atualmente é repórter no Money Times.
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