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Tesouro IPCA+ 2029, 2035 ou 2045: Qual é o melhor para lucrar na marcação a mercado

22 abr 2023, 14:06 - atualizado em 22 abr 2023, 15:37
Tesouro IPCA+
Tesouro IPCA+: Títulos públicos indexados à inflação tendem a ganhar mais na marcação a mercado. Saiba qual vencimento escolher. (Imagem: Pixabay/ Geralt)

A renda fixa também pode destravar bastante lucro ao investidor com o movimento de queda dos juros futuros, uma vez que o mercado acredita que estamos próximos do início do ciclo de cortes da taxa Selic. Nesse contexto, os títulos Tesouro IPCA+ 2029, 2035 e 2045 ganham relevância.

Os títulos públicos no Tesouro Direto são marcados a mercado, ou seja, quando as taxas de rentabilidade caem, o preço unitário dos papéis sobem, permitindo que o investidor venda o título antecipadamente com lucro.

No entanto, quanto maior é o prazo de vencimento do título público, mais ele é sensível ao movimento dos juros futuros. Caso as taxas voltem a subir, títulos longos acumulam mais prejuízo de marcação a mercado.

Já os títulos públicos que vencem em poucos anos têm bem menos espaço para lucrar na marcação a mercado, quando os juros futuros recuam.

Tesouro IPCA+ 2029, 2035 e 2045

O Santander recomenda o investimento no Tesouro IPCA+ 2035, que antes do feriado de Tiradentes oferecia taxa de rentabilidade de IPCA + 6,05% ao ano, com preço unitário de R$ 2.023,72.

Desde a sua cotação mínima no ano em 1.º de fevereiro, o Tesouro IPCA+ 2035 teve valorização de 8%, já que seu preço unitário saltou de R$ 1.875,07 para os atuais 2.023,72. Na época, a taxa de rentabilidade do título público era de IPCA + 6,44% ao ano.

Se a macroeconomia no Brasil se provar favorável para os ativos de risco, o banco enxerga um menor prêmio de risco para os títulos públicos indexados ao IPCA, impulsionando ganhos de marcação a mercado dos mesmos.

“E caso a percepção de risco piore e o dólar volte a se valorizar, a proteção contra a inflação do título recomendado exercerá sua função”, argumentam Ricardo Peretti e Alice Corrêa, analistas que assinam o relatório do Santander enviado a clientes.



Apesar de a próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) ocorrer apenas em maio (nos dias 2 e 3), o mercado já deve avançar nas discussões acerca do tempo ideal para o corte da taxa Selic pelo Banco Central.

Repórter
Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
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