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The Money Office: Quem está nadando pelado? Veja os países e bancos que mais negociam com a Rússia

28 fev 2022, 19:42 - atualizado em 28 fev 2022, 19:44
Natação
Os investidores se perguntam sobre quem têm negócios com a Rússia e como isso pode afetar cada economia (Imagem: Unsplash/ Alex Nicolopoulos)

Quando a maré baixa é que você descobre quem é que está nadando pelado. O mesmo pode ser dito quando pensamos na situação atual da guerra da Rússia contra a Ucrânia e os efeitos colaterais das sanções feitas pelo Ocidente ao país invasor.

Com o cerco financeiro se fechando, tendo em vista a retirada dos bancos russos do sistema Swift e outras medidas que atrapalham o comércio internacional, os investidores se perguntam sobre quem têm negócios com a Rússia e como isso pode afetar cada economia.

O banco Wells Fargo foi atrás desta resposta e divulgou um relatório nesta segunda-feira (28), obtido pelo Money Times, em que dá nome aos bois.

A China teve a maior exposição comercial total à Rússia em 2019. Especificamente, a China enviou US$ 50 bilhões em exportações para a Rússia em 2019 e recebeu US$ 60 bilhões em importações da Rússia naquele ano. Depois, são os países europeus que mais negociam com os russos.

Em relação ao PIB, Belarus tem mais da metade comprometido com a Rússia.

Exposição bancária

Em termos de exposição financeira, os dados Banco de Compensações Internacionais (BIS) – responsável pela supervisão bancária internacional –  mostram que os sistemas bancários francês e italiano tinham aproximadamente US$ 23 bilhões em exposição agregada à Rússia no final do terceiro trimestre de 2021.

“Portanto, os bancos na França e na Itália podem sofrer perdas se seus empréstimos a entidades e famílias russas se tornarem inadimplentes”, apontam os economistas Jay H. Bryson e Nicole Cervi.

Gustavo Kahil é fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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