O grupo industrial alemão ThyssenKrupp e a indiana Tata Steel anunciaram hoje um acordo para unir suas operações siderúrgicas na Europa, criando o segundo maior produtor de aço da região. Nas primeiras horas de negócios da bolsa alemã, as ações da ThyssenKrupp operam em forte alta.
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O acordo encerra mais de um ano de conversas entre ThyssenKrupp e Tata Steel, em meio a uma onda de transações envolvendo siderúrgicas europeias que lidam com excesso de capacidade de produção e um fluxo de importações de aço barato de países como a China. Na Europa, a indústria siderúrgica também já cortou milhares de empregos e fechou instalações não rentáveis.
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A expectativa é que a joint venture, na qual ThyssenKrupp e Tata Steel terão fatias iguais de 50%, gere sinergias de 400 milhões de euros a 600 milhões de euros (de US$ 480 milhões a US$ 719 milhões) por ano, mas também deverá levar ao fechamento de 4 mil postos de trabalho, o que será dividido entre as duas empresas.
“O objetivo é criar um grande concorrente europeu na produção de aço plano, com foco especial na qualidade e na liderança tecnológica, assim como uma base de custo competitiva de forma sustentável”, comentou a ThyssenKrupp.
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Com sede na Holanda, a joint venture terá vendas estimadas em cerca de 15 bilhões de euros, embarques anuais de aço plano em torno de 21 milhões de toneladas e aproximadamente 48 mil funcionários em 34 localidades, informou a ThyssenKrupp. Se o acordo, que depende de aprovações regulatórias, for aprovado, a empresa será a segunda maior siderúrgica da Europa depois da ArcelorMittal.
Logo após a abertura do pregão na Bolsa de Frankfurt, as ações da ThyssenKrupp saltaram 4,2%. Por volta das 5h30 (de Brasília), o papel do grupo alemão subia cerca de 3,2%. No último dia 7, a ThyssenKrupp informou a conclusão da venda da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), localizada no Rio de Janeiro, para a Ternium, por 1,5 bilhão de euros. Fonte: Dow Jones Newswires.
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