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TIM (TIMS3) e Vivo (VIVT3): BofA aposta em dividendos ainda elevados

27 set 2022, 19:45 - atualizado em 27 set 2022, 19:45
O banco destaca que, em termos de geração de caixa, a TIM e a Vivo estão no pico (Imagem: Divulgação/Tim)

Após um trimestre fraco de lucros líquidos, investidores começaram a prestar atenção aos resultados das operadoras de telecomunicações, de olho na capacidade dessas empresas de manter bons pagamentos de dividendos aos acionistas.

Apesar dos impactos das despesas com leasing nos resultados do segundo trimestre, que cresceram significativamente após a absorção da Oi (OIBR3;OIBR4), o mercado pode continuar otimista com os níveis de dividendos pagos pelas teles, avalia o Bank of America (BofA), em relatório publicado nesta terça-feira (27).

O banco destaca que, em termos de geração de caixa, a TIM (TIMS3) e a Vivo (VIVT3) estão no pico, com um yield de fluxo de caixa livre de, respectivamente, 10% e 9% estimado para 2023.

O BofA lembra que a TIM possui uma reserva de capital de aproximadamente R$ 6 bilhões, valor suficiente para pagar dividendos/juros sobre capital próprio pelos próximos três anos, no mínimo (assumindo guidance de mais ou menos R$ 2 bilhões de lucro líquido ao ano).

No caso da Vivo, a companhia usou a maior parte de suas reservas, registrando atualmente um montante de R$ 3,5 bilhões.

“Mas a companhia poderia fazer um aumento de capital (que precisaria de aprovação regulatória), reforçando sua capacidade de pagar dividendos”, ressalta o BofA.

No relatório, a instituição reiterou sua visão otimista sobre as teles, com base:

  • na consolidação do setor, levando a uma competição mais racional;
  • yield de fluxo de caixa elevado;
  • valuation atrativo; e
  • benefícios advindos da redução do ICMS.

O BofA tem recomendação de compra para TIM e Vivo. O preço-alvo para a ação da TIM foi mantido em R$ 19, mas o da Vivo sofreu uma redução, de R$ 60 para R$ 55.

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Money Times publica matérias informativas, de caráter jornalístico. Essa publicação não constitui uma recomendação de investimento.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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