Destaques da Bolsa

TIM (TIMS3) volta a brilhar no Ibovespa após balanço; hora de comprar as ações? 

06 maio 2025, 12:33 - atualizado em 06 maio 2025, 12:33
tim brasil
Os analistas destacam o aumento da receita do serviço móvel da TIM no primeiro trimestre de 2025; ações operam em alta (Imagem: REUTERS/Stefano Rellandini)

As ações da TIM (TIMS3)  ganham destaque na ponta positiva do Ibovespa (IBOV) nesta terça-feira (6), figurando entre as maiores altas do índice com reação ao balanço do primeiro trimestre de 2025 (1T25). 

Por volta de 12h15 (horário de Brasília), TIMS3 subia 4,03%, a R$ 19,36. Na máxima intradia, os papéis registraram avanço de 4,73%. Acompanhe o Tempo Real. 



A operadora de telefonia teve lucro líquido ajustado de R$810 milhões entre janeiro e março, um crescimento de 56% na comparação anual.

A TIM, que é controlada pela Telecom Italia, reportou um resultado operacional medido pelo Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado de R$ 3,08 bilhões no trimestre, crescimento de 6,7% sobre um ano antes.

Os analistas, em média, esperavam lucro de R$ 702 milhões para a TIM no período e um Ebitda de 3,09 bilhões, segundo estimativas compiladas pela LSEG.

Além do balanço, o conselho de administração da operadora aprovou o pagamento de R$ 300 milhões em juros sobre capital próprio aos acionistas, o que corresponde a R$ 0,202 por ação.

O pagamento ocorrerá até o dia 30 de abril de 2026, sendo considerada a composição acionária em 31 de março de 2025. As ações adquiridas a partir de 1º de abril serão consideradas ex-direito de JCP. 

O que dizem os analistas

O consenso dos analistas é que TIM reportou resultados sólidos e em linha com o esperado. 

O Goldman Sachs avaliou que o leve desempenho acima do esperado na receita de serviços móveis compensaram os resultados abaixo das estimativas em serviços fixos e vendas de aparelhos. 

Os analistas, por sua vez, destacaram o crescimento da receita de serviço móvel (MSR) de 6,2% no 1T25 na base anual, impulsionado pelo crescimento de 14% no segmento pós-pago e apesar do pré-pago mais fraco, com queda de 11% entre janeiro e março. 

“Acreditamos que isso pode ser visto como um sinal muito positivo para a empresa e para o setor em um contexto onde, de acordo com nossas discussões com investidores, a desaceleração das receitas móveis no Brasil havia se tornado o principal debate”, disseram Vitor Tomita e Milenna Okamura, em relatório. 

Ainda, na visão dos analistas, o avanço do MSR “tranquiliza ainda mais os investidores de que a consolidação do mercado continua a permitir a recuperação da  receita média por usuário (ARPU, na sigla em inglês). 

Na mesma linha, o Bank of America (BofA) disse que continua observando uma dinâmica positiva de TIM quando comparada aos pares. 

“A America Móvil (AMX) registrou uma alta de 9% de MSR na base anual no Brasil e tanto a Vivo (VIVT4) quanto a AMX já aumentaram os preços dos planos híbridos/pós-pagos acima da inflação em 2025”, escreveu o analista Lucca Brendim, do BofA. 

Já a XP destacou que a expansão de margem foi um dos principais pontos positivos no balanço, juntamente com a forte geração de caixa. 

Além disso, os analistas afirmaram que a dinâmica operacional permanece positiva, seguindo tendências semelhantes aos trimestres anteriores. 

“A recente rodada de reajustes de preços entre operadoras móveis deve sustentar um ambiente saudável para o cumprimento da meta de crescimento de receita”, escreveu o analista Bernardo Guttmann em relatório. 

Confira as recomendações para TIMS3 que o Money Times teve acesso: 

Banco  Recomendação  Preço-alvo
Bank of America  Compra  R$ 22 
BTG Pactual  Compra  R$ 22
Goldman Sachs  Neutro R$ 19,50
Santander  Neutro R$ 19
XP Investimentos Compra  R$ 21

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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