Internacional

Top 10 riscos globais para 2023, segundo a Eurásia; confira a lista

03 jan 2023, 14:25 - atualizado em 03 jan 2023, 14:50
Vladimri Putin e Xi Jinping
Presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da China, Xi Jinping, estão no topo da lista dos maiores riscos geopolíticos globais em 2023 (Imagem: Sputnik/Aleksey Druzhinin/Kremlin via REUTERS)

A Eurásia publicou nesta terça-feira (3), os dez principais riscos geopolíticos para o mundo em 2023. Tradicionalmente, a empresa norte-americana de consultoria e pesquisa de risco político divulga o documento no início do ano.

Em 2022, o principal risco geopolítico global apontado pela Eurásia era a política de Covid Zero na China. O cientista político e presidente do grupo, Ian Bremmer, lembra dos impactos internos e externos previstos devido à estratégia de combate contra a covid-19

Neste ano, o gigante emergente segue entre os três principais riscos globais. Porém, a liderança é ocupada por outro país asiático. Adivinhe quem está no topo?

Confira a lista da Eurásia sobre os principais riscos globais

1- Rússia encurralada

A Rússia de Vladimir Putin encurralada é uma ameaça à segurança global, ao sistema político do Ocidente, à ciberesfera e à segurança alimentar.

2- Xi Supremo

O todo-poderoso presidente chinês, Xi Jinping, é um desafio global enorme, dado o papel descomunal da China na economia mundial.

A Eurásia vê riscos oriundos de três áreas, decorrentes do ‘Xi Supremo’: os efeitos na saúde pública com a disseminação da covid-19; decisões arbitrárias devido ao controle estatal na economia chinesa; e resistência no Ocidente devido à visão nacionalista do presidente chinês.

3- Armas de disrupção em massa

O avanço da tecnologia representa mudança no potencial da inteligência artificial (AI) para influenciar pessoas e a sociedade civil, podendo ser usada por autocratas, demagogos e populistas.

4- Ondas de choque da inflação

O choque da inflação global que começou nos Estados Unidos em 2021 e se consolidou em todo o mundo em 2022 terá poderosos efeitos econômicos e políticos em 2023.

5- Irã de escanteio

Enfrentando convulsões em casa e ataques no exterior, este ano apresentará novos confrontos entre a República Islâmica e o Ocidente.

6- Crise de energia

Uma combinação de fatores geopolíticos, econômicos e de produção criará condições muito mais rígidas no mercado de energia, principalmente no segundo semestre de 2023.

7- Desenvolvimento global interrompido

Cidadãos de países em desenvolvimento se tornarão mais vulneráveis à medida que as consequências da covid-19, a continuidade da guerra entre Rússia e Ucrânia e a inflação global revertem os ganhos de desenvolvimento humano.

8- Estados Divididos da América

Os Estados Unidos continuam sendo a mais politicamente polarizada e disfuncional das democracias avançadas do mundo, e as divergências políticas extremas entre os estados republicanos e democratas tornarão mais difícil para as empresas nacionais e estrangeiras tratar o país como um único mercado coerente.

9- Boom do Tik Tok

Um número maior de pessoas da chamada ‘Geração Z’ – a primeira geração sem experiência de vida sem a internet – tende a se organizar de forma online para reformular as políticas corporativas e públicas, desorganizando as empresas e a política mundial.

10- Crise hídrica

Este ano, uma crise hídrica se tornará um desafio global e sistêmico.

Top 10 em 2022

Ficou curioso sobre quais foram 10 principais riscos geopolíticos de 2022? Confira a lista:

Editora-chefe
Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.
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Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.
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