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Transmissão Paulista tem queda de 73% no lucro do segundo trimestre

29 jul 2021, 19:33 - atualizado em 29 jul 2021, 20:19
Transmissão Paulista, Energia Elétrica
Por outro lado, o Ebitda ajustado, que mede o resultado operacional, ficou em R$ 665 milhões, alta de 18% (Imagem: YouTube/Canal ISA CTEEP)

A Transmissão Paulista (TRPL4) teve queda de 73% no lucro líquido do segundo trimestre de 2021 ante mesmo período do ano passado, para R$ 248 milhões, mostra documento enviado ao mercado nesta quinta-feira (29).

Segundo a empresa, o número foi provocado por efeitos não recorrentes, enquanto os investimentos acumularam recorde no semestre.

A receita líquida caiu 47%, indo a R$ 792 milhões.

“Esses resultados são explicados, principalmente, pela Parcela de Ajuste (PA) referente à aplicação da Revisão Tarifária Periódica (RTP) do contrato renovado e da remuneração do componente financeiro da RBSE pelo custo do capital próprio contabilizados em junho de 2020”, informou a empresa.

Por outro lado, o Ebitda ajustado, que mede o resultado operacional, somou R$ 665 milhões, alta de 18%.

A margem Ebitda ficou em 80,5%, redução de 0,9 ponto percentual.

Em contrapartida, o resultado do trimestre foi afetado positivamente, principalmente, pela conclusão da aquisição da Piratininga – Bandeirantes Transmissora de Energia (PBTE).

A diretora executiva de Finanças e Relações com Investidores da Isa Cteep, Carisa Cristal, disse à Reuters que o desempenho foi considerado favorável pela companhia, pois excluindo os fatores não recorrentes, o Ebitda ajustado, por exemplo, está melhor.

“Houve a entrada em operação de novos projetos, de reforços e melhorias, e entrada de projetos greenfield. Tivemos aquisição da PBTE que se concretizou em março e este foi o primeiro resultado com a receita da PBTE”, afirmou.

Investimentos

O diretor-presidente da companhia, Rui Chammas, afirmou que a Cteep bateu recorde de investimentos no semestre e o objetivo é seguir expandindo os aportes.

“Esperamos chegar a 500 milhões de reais todo ano até o final da década, essa é uma dimensão que segue crescendo”, disse ele.

“Os projetos greenfield, tem vários em andamento, e podemos buscar por que não novos projetos nos leilões… mas sempre buscando rentabilidade”, acrescentou.

No primeiro semestre de 2021, a empresa investiu 635 milhões de reais, um aumento de 13% em relação ao mesmo período do ano anterior. Do total, 498 milhões de reais foram alocados em novos projetos (greenfield).

A previsão para investimento no ano é superior a 1 bilhão de reais, segundo a companhia.

Nos últimos seis anos, a empresa arrematou 14 lotes em leilões de transmissão realizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e já energizou 4 desses projetos (Itapura Bauru, Itaquerê, Tibagi e Aguapeí).

Em reforços e melhorias, a companhia aportou cerca de 137,4 milhões de reais no período, com a implementação de 45 projetos, versus 77,8 milhões no primeiro semestre de 2020, um aumento de 76,5%. Além disso, a companhia já possui autorizações da Aneel para executar mais de 1,8 bilhão de reais de investimentos nessa frente, nos próximos quatro anos.

“Temos potencial para dobrar o patamar de investimentos em reforços e melhorias, a serem entregues gradualmente. Em um contexto de crise hídrica, em que a sociedade demanda segurança energética e robustez do sistema, esses projetos se tornam ainda mais importantes e essenciais para garantir o abastecimento do país”, disse Chammas.

Com Reuters

Veja o documento:

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