BusinessTimes

Tributação de dividendos afetaria mais OdontoPrev e favoreceria Rede D’Or e Hapvida

28 jun 2021, 15:53 - atualizado em 28 jun 2021, 15:53
Rede D'or
Com a nova tributação, Hypera e Odontoprev sofreriam maior pressão do que outras empresas do setor de saúde, enquanto Qualicorp e Rede D’Or sairiam beneficiadas (Imagem: REUTERS/Ricardo Moraes)

A tributação de dividendos, se aprovada, teria impacto limitado nos resultados das empresas de saúde, afirmou o Santander (SANB11). No entanto, nomes como Hypera (HYPE3) e Odontoprev (ODPV3) sofreriam maior pressão, enquanto outros players, como Qualicorp (QUAL3), Hapvida (HAPV3) e Rede D’Or (RDOR3), sairiam beneficiadas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“A introdução da tributação de dividendos afetaria adversamente as ações vistas como players de dividendos (por exemplo, ODPV) e favoreceria as ações de crescimento (por exemplo, RDOR, HAPV)”, disseram os analistas Marcio Osako e Rafael Barros, em relatório divulgado

No caso de Hapvida e NotreDame Intermédica (GNDI3), o banco enxerga impacto neutro nos lucros, uma vez que a redução das sinergias fiscais poderia ser compensada pela redução da taxa de imposto de renda.

A proposta de taxação de dividendos voltou a ser assunto na sexta-feira, quando o Ministério da Economia apresentou à Câmara dos Deputados a segunda etapa da Reforma Tributária. A proposta inclui o fim da isenção tributária para juros sobre capital próprio (JCP) e a tributação de dividendos em 20%, com isenção para até R$ 20 mil recebidos por mês.

Entre outras mudanças sugeridas na proposta está a redução da alíquota do imposto de renda para 29% (ante 34% atualmente).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Educação

Para o setor de educação, a tributação de dividendos teria impacto ainda mais limitado, na visão do Santander.

“Para a educação, o impacto é muito limitado a nosso ver, dada a isenção do imposto de renda concedida pelo programa Prouni para o segmento de graduação”, explicaram os analistas. “Ainda assim, a queda na renúncia fiscal do governo reduz o risco de mudanças no programa (a ser renovado em 2024)”.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
Linkedin
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
Linkedin
As melhores ideias de investimento

Receba gratuitamente as recomendações da equipe de análise do BTG Pactual – toda semana, com curadoria do Money Picks

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar