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Trimestre da Lojas Renner foi mais fraco do que esperado, mas já mostra recuperação

06 nov 2020, 10:51 - atualizado em 06 nov 2020, 10:51
Lojas Renner
A receita líquida caiu 14,5%, para R$ 1,6 bilhão. Segundo a varejista de moda, a performance das vendas foi prejudicada pelo fechamento temporário de parte de suas lojas (Imagem: Renan Dantas/Money Times)

A Lojas Renner (LREN3) divulgou na quinta-feira (5) o seu balanço financeiro do 3º trimestre, que veio abaixo do esperado pelo mercado, mas mesmo assim mostra recuperação da empresa, na visão da XP Investimentos.

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A varejista apresentou prejuízo líquido de R$ 82,9 milhões no terceiro trimestre do ano. No mesmo intervalo de 2019, a companhia tinha registrado lucro de R$ 186,7 milhões.

A receita líquida caiu 14,5%, para R$ 1,6 bilhão. Segundo a varejista de moda, a performance das vendas foi prejudicada pelo fechamento temporário de parte de suas lojas.

No início do trimestre, a empresa contava com 31% das unidades fechadas, voltando a operar com 100% delas apenas no fim de agosto. Com isso, houve queda de 17,2% do indicador SSS (Vendas Mesmas Lojas), que começou a se recuperar ao longo do trimestre.

“Destacamos que, de acordo com a companhia, as vendas vêm se recuperando ao longo dos meses, com setembro e outubro apresentando crescimento em relação ao ano anterior. A coleção primavera-verão, que ficou disponível nas lojas antes do que a concorrência no quarto trimestre, levou a empresa a ter uma performance superior ao setor em outubro”, afirmou a corretora.

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Outro destaque ficou para as vendas digitais, que dispararam 200,5%, mesmo com a retomada dos espaços físicos. Junto a isso, os analistas avaliaram que a empresa está implementando diversas iniciativas para surfar nesse crescimento.

Entre elas estão o envio da loja em mais de 180 lojas e com 20% de participação nas vendas online; Clique e Retire representando 30% das vendas online; meta de 17% dos estoques sem interferência humana atingida; projeto piloto de prateleira infinita lançado em setembro; Piloto de entrega de moda lançado em 17 lojas (análise de dados usada para enviar itens selecionados com base nas preferências dos clientes) e a Máquina de Moda implementada em um metrô de São Paulo.

De acordo com a XP, a empresa afirmou que os resultados do 4º trimestres virão mais normalizados, o que faz a corretora recomendar a compra dos ativos, com preço-alvo de R$ 50.

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Jornalista | Analista de Marketing
vitoria.fernandes@moneytimes.com.br
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