Sucroenergia

Troca iminente de contrato driver faz operadores liquidarem posições no açúcar

14 fev 2020, 15:51 - atualizado em 14 fev 2020, 15:51
Açúcar no mercado internacional se ajusta a movimento técnico em fim de vencimento (Imagem: Paulo Fridman/Bloomberg)

Sem grandes novidades na conjuntura do setor sucroenergético mundial, os participantes da bolsa de commodities de Nova York, a ICE Futures, aproveitam para cobrir posições vendidas no açúcar contra março. Movimento normal de liquidação quando um vencimento está deixando de ser o principal.

O contrato maio virá driver a partir do mês que vem.

O açúcar vem se apoiando em bom momento, com dados menores de produção indiana, levando a máximas que há muito não se via.

O ajuste desta sexta (14), com recuo residual de 0,10 ponto no março (fechou em 15.06 centavos de dólar por libra-peso) e de 0,23 ponto no maio (14.55), se sustenta em realização de lucros, portanto, explica Maurício Muruci, da Safras & Mercado. A tela com vencimento no mês cinco, menor, já carrega um pouco da safra brasileira começada.

Em paralelo e por consequência, acrescenta o analista, houve uma queda de contratos em aberto no pregão de hoje.

Ontem as cotações também caíram em Nova York.

De raspão no mercado neste último dia útil da semana, também pode ter havido uma moderada influência de fundamento. A Isma, associação das usinas da Índia, chegou a informar que poderá haver uma leve revisão para cima sobre a quebra já anunciada de 21,6%, que finalizaria a safra 19/20 em 26 milhões de toneladas. Mas se for comprovado, no balanço do dia 25, será um recuo pouca coisa menor e que não tirará o viés de alta.

O vírus epidêmico na China igualmente bate transversalmente na commodity, no caso mais pela aversão ao risco de potenciais compradores que migram recursos para ativos mais seguros.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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