Guerra Comercial

Trump suspende controles de exportação para reforçar acordo comercial com a China, diz FT

28 jul 2025, 5:10 - atualizado em 28 jul 2025, 4:10
EUA e China tarifas casa branca
Governo Trump tenta reduzir tensões para ganhar terreno em negociação com China (REUTERS/Florence Lo)

Os Estados Unidos suspenderam restrições às exportações de tecnologia para a China a fim de evitar perturbar as negociações comerciais com o governo chinês e apoiar os esforços do presidente Donald Trump para garantir uma reunião com o presidente Xi Jinping ainda este ano, informou o Financial Times nesta segunda-feira.

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O Escritório da Indústria e Segurança do Departamento de Comércio, responsável pelos controles de exportação, foi orientado nos últimos meses a evitar medidas rigorosas contra a China, segundo o jornal, citando autoridades atuais e ex-funcionários.

Altos funcionários econômicos dos EUA e da China devem retomar as negociações em Estocolmo nesta segunda-feira, para tratar de disputas econômicas de longa data no centro da guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.

A gigante da tecnologia Nvidia afirmou este mês que retomará as vendas de suas unidades de processamento gráfico (GPUs) H20 para a China, revertendo uma restrição de exportação imposta pela administração Trump em abril, que visava impedir que chips avançados de inteligência artificial caíssem nas mãos da China por motivos de segurança nacional.

Segundo o secretário de Comércio, Howard Lutnick, a retomada planejada faz parte das negociações dos EUA sobre terras raras e ímãs.
O jornal informou ainda que 20 especialistas em segurança e ex-funcionários, incluindo o ex-vice-conselheiro de segurança nacional dos EUA, Matt Pottinger, escreverão nesta segunda-feira a Lutnick para manifestar preocupação.

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“Essa medida representa um erro estratégico que põe em risco a vantagem econômica e militar dos Estados Unidos em inteligência artificial”, escreveram eles na carta, segundo o Financial Times.

Executivos americanos vão a China

Uma delegação de alto nível de executivos americanos viajará para a China esta semana para se reunir com autoridades chinesas de alto escalão, em uma viagem organizada pelo Conselho Empresarial EUA-China (U.S.-China Business Council, USCBC), disseram duas fontes com conhecimento da visita à Reuters nesta segunda-feira.

A delegação será liderada pelo CEO da FedEx, Rajesh Subramaniam, que também é presidente do conselho do USCBC, disse uma das fontes informadas sobre a viagem.

O jornal South China Morning Post foi o primeiro a reportar a visita no domingo, afirmando que executivos de empresas como a Boeing fariam parte da delegação. O governo dos EUA não esteve envolvido na organização da visita, disse uma das fontes.

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A viagem acontece enquanto Pequim e Washington trabalham para viabilizar uma cúpula entre os líderes dos dois países ainda este ano, provavelmente por volta da época do fórum da APEC, que ocorrerá na Coreia do Sul entre 26 de outubro e 1º de novembro, disseram anteriormente fontes à Reuters.

O USCBC não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. A entidade empresarial já organizou visitas semelhantes à China por delegações de CEOs americanos em 2023 e 2024.

A visita de 2024, também liderada por Subramaniam, incluiu reuniões com He Lifeng e com o ministro das Relações Exteriores Wang Yi, nas quais os executivos discutiram questões como acesso ao mercado.

A China enfrenta um prazo até 12 de agosto para chegar a um acordo duradouro com a Casa Branca ou corre o risco de tarifas mais altas dos EUA.

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Autoridades americanas provavelmente prorrogarão esse prazo por mais 90 dias, já que ambos os lados trabalham para alcançar um acordo mais abrangente. Uma prorrogação dessa duração ajudaria a evitar uma nova escalada e a criar condições para o possível encontro entre Trump e o presidente chinês Xi Jinping.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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