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Twitter (TWTR): Ações sobem quase 30% com Musk se tornando acionista da empresa

04 abr 2022, 15:55 - atualizado em 04 abr 2022, 15:55
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Ações do Twitter operam em alta nesta segunda-feira (Imagem: Unsplash/Brett Jordan)

Esta segunda-feira (4) começou boa para o Twitter (TWTR). Após notícias do homem mais rico do mundo, Elon Musk, ter adquirido 9% das ações da companhia, às 15h40 do horário de Brasília, os papéis subiam 29,67%, a cerca de US$ 51.

Mais cedo, no pré-mercado às 7h, os papéis eram negociados a US$ 49,30, em uma alta de 25%.

A participação de Musk vale cerca de US$ 2,9 bilhões, levando em conta o fechamento da ação de US$ 39,31 na sexta-feira (1º). Se a valorização dos papéis continuarem, a participação aumentará proporcionalmente.

A gestora de patrimônios privados Bernstein, em nota enviada ao Business Insider, afirmou que a alta pode não ser duradoura.

Segundo os analistas da empresa, “a resposta à participação recém-divulgada de Musk é uma reação exagerada à especulação de que a empresa de mídia social poderia ser comprada”.

A nota ainda diz que “a reação dos investidores às notícias parece um pouco extrema” e que eles “acreditam que os fundamentos e desafios com o Twitter permanecem basicamente os mesmos”.

“A magnitude do movimento de ações pré-mercado fala muito de uma base de investidores ansiosa por qualquer sacudida positiva, já que as ações estavam anteriormente em torno dos níveis de IPO”, disseram os analistas da Bernstein liderados por Mark Shmulik. “Alguns investidores certamente esperam uma venda, mas acreditamos que o movimento das ações é provavelmente uma reação exagerada a essa possibilidade amplamente especulativa.”

Ainda não se sabe o que Musk fará com a sua participação no Twitter. Para a Bernstein, é possível que “ele não faça nada, se insira na liderança da companhia, ou torne o Twitter uma rede social privada”.

Os analistas ainda afirmam que “o interesse de Musk no Twitter é ‘principalmente pessoal'”, e pode marcar a entrada do bilionário em propriedades de mídia, como quando Jeff Bezos adquiriu o Washington Post.

“Vemos o interesse como uma distração potencial para os acionistas de Musk e da Tesla, já que Musk já está comprometido demais, e seu fervor pelo tópico de censura/liberdade de expressão é alto”, alertou Bernstein.

Na semana passada, Musk criticou o Twitter, sugerindo que poderia criar sua própria rede social.

“A liberdade de expressão é essencial para uma democracia em funcionamento. Você acredita que o Twitter adere rigorosamente a esse princípio?”, tuitou ele no dia 25 de março, seguido de uma enquete sobre o tema.

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Jornalista formada pela Faculdade Paulus de Comunicação (FAPCOM) e editora do Money Times, já passou por redações como Exame, CNN Brasil Business, VOCÊ S/A e VOCÊ RH. Já trabalhou como social media e homeira e cobriu temas como tecnologia, ciência, negócios, finanças e mercados, atuando tanto na mídia digital quanto na impressa.
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