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Uber é uma das ações mais atraentes para 2022, com potencial de subir 41%, segundo Goldman Sachs

05 nov 2021, 12:52 - atualizado em 05 nov 2021, 13:11
O banco embute uma alta potencial de 41,4% no preço do papel nos próximos 12 meses, a US$ 64 (Imagem: REUTERS/Brendan McDermid)

Três analistas do banco norte-americano Goldman Sachs reforçaram a recomendação de compra dos papéis da Uber, com um preço-alvo de US$ 64 para os próximos 12 meses. A cifra embute uma alta potencial de 41,4% sobre os US$ 45,27 de cotação usados como referência.

Por aqui, a Uber pode ser negociada pelo ticker U1BE34, um BDR (Brazilian Depositary Receipts) que está em alta de 3,13%, a R$ 65,24, por volta das 12h46 do horário de Brasília.

Eric Sheridan, Ben Miller e Alex Vegliante avaliam os resultados operacionais do terceiro trimestre da companhia e esperam que os ganhos apresentados e o desempenho das ações sejam digeridos pelo mercado nos próximos meses.

A Uber divulgou uma receita de US$ 4,8 bilhões no período, acima das estimativas do mercado de US $ 4,4 bilhões, impulsionada pelo desempenho superior dos segmentos de mobilidade e entrega. Além disso, a empresa prevê a conclusão da aquisição da Transplace (empresa de serviços e soluções de logística) no 4º trimestre.

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Pontos-chave

Os especialistas pontuaram alguns aspectos importantes para o potencial de crescimento da companhia. Para eles, tais pontos posicionam a Uber “como uma das ideias de ação mais convincentes para 2022”.

São eles: as melhorias de tendências de volume e de rentabilidade no seu negócio de mobilidade; o serviço de distribuição de alimentos atingindo seu ponto de equilíbrio; continuar a investir capital na escala de oportunidade; e uma oportunidade de longo prazo de lidar com o comércio local [frente a uma perspectiva de retomada econômica].

O destaque da plataforma de transporte e delivery é o conceito de uma coleção de produtos capaz de capturar o aumento da participação da carteira em vários mercados finais, segundo o relatório, o que colabora com um crescimento secular e taxas de penetração online crescentes.

No longo prazo, os analistas do banco enxergam um efeito pioneiro dos usuários da plataforma, cada vez mais com base em assinatura e fidelidade.

Repórter
Jornalista formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e repórter no portal Money Times, com passagem pela redação da Forbes Brasil. Atualmente escreve e acompanha notícias sobre economia, empresas e finanças.
iasmin.paiva@moneytimes.com.br
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