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Uber mais caro? Bradesco vê condições; entenda

30 ago 2023, 20:18 - atualizado em 30 ago 2023, 20:20
Uber
Para o Bradesco BBI, em breve comentário enviado a cliente, de fato o serviço de aplicativos, como Uber, pode ficar mais caro (Imagem: Unsplash/Paul Hanaoka)

Não é de hoje que a disputa dos motoristas de aplicativos e entregadores com as empresas ganha destaque.

De um lado, as gigantes de tecnologia argumentam que as obrigações trabalhistas podem encarecer o serviço e inviabilizar o produto. Do outro, os funcionários reclamam dos baixos salários e das condições de trabalho.

Até o momento, a situação segue sem uma solução definitiva. Em reunião mediada pelo Ministério do Trabalho, as empresas não chegaram a um acordo sobre:

  1. salário mínimo;
  2. previdência social;
  3. segurança; e
  4. jornada de trabalho

Nesta rodada de negociações, os trabalhadores rejeitaram a proposta da Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec) de aumentar o salário mínimo de R$ 15,60 por hora para R$ 21,22.

Os motoristas e entregadores de aplicativos ameaçaram entrar em greve, caso os pedidos não sejam atendidos.

Para o Bradesco BBI, em breve comentário enviado a cliente, de fato o serviço de aplicativos, como Uber, pode ficar mais caro prejudicando, inclusive, as locadoras, como Movida (MOVI3) e Localiza (RENT3). As empresas têm forte base de clientes em motoristas de aplicativos.

“As plataformas podem precisar repassar o aumento de custo às tarifas para compensar esse impacto regulatório. Este fato poderá reduzir o mercado total endereçável para o serviço de transporte privado, afetando consequentemente o crescimento do aluguel de veículos”, discorrem os analistas Victor Mizusaki e José Ricardo Rosalen.

Por outro lado, afirmam, as duas empresas poderiam compensar isso com maior crescimento de leasing operacional. A recomendação para ambas as locadoras é de compra.

O Money Times entrou em contato com o Uber e aguarda resposta.

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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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