Seguros

UBS elogia área de seguros do Bradesco, mas ainda prefere IRB e BB Seguridade

18 dez 2019, 16:36 - atualizado em 18 dez 2019, 16:36
Digitalização: estratégia implementada pelo Bradesco na área de seguros é elogiada (Imagem: Vídeo institucional do Banco Bradesco)

O Bradesco (BBDC4) realizou um encontro com analistas para apresentar seus planos para o setor de seguros. A conversa agradou o banco suíço UBS, que reafirmou sua recomendação de compra para os papéis, com preço-alvo de R$ 45 para os próximos 12 meses. A cifra corresponde a um potencial de alta de 29% sobre a cotação de referência.

Segundo relatório assinado pelos analistas Thiago Batista, Mariana Taddeo e Olavo Arthuzo, a área de seguros do Bradesco se beneficiará da recuperação econômica dos próximos anos.

Isso deverá elevar os prêmios apurados pela seguradora em 2020, sustentados principalmente pelas apólices de veículos, seguro-saúde, seguro rural e a carteira de vida e previdência.

O UBS também destacou as iniciativas para aumentar a digitalização dos processos de gestão e vendas de seguros, com o objetivo de reduzir custos e melhorar a experiência de clientes e corretores.

Somando ganhos

Do ponto de vista de geração de valor, o mais importante para o UBS é que a expansão da carteira de seguros deve contribuir com um incremento dos lucros no balanço consolidado do Bradesco.

O Bradesco é o top pick para a América Latina do UBS para o setor bancário, devido à somatória de um preço ainda descontado e um crescimento acima da média do lucro por ação.

Apesar disso, o UBS ressalta que, no mercado de seguros, suas preferências são outra: o IRB (IRBR3) e a BB Seguridade (BBSE3). O primeiro, por causa da combinação do forte crescimento da carteira com o aumento do ROE (Retorno sobre Patrimônio Líquido, na sigla em inglês). Já a última, devido ao valuation atrativo e ao bom dividend yield.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
Linkedin
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
Linkedin