Invasão da Ucrânia

Ucrânia: Usina nuclear de Zaporizhzhia é atacada pela Rússia; veja o vídeo

03 mar 2022, 23:01 - atualizado em 03 mar 2022, 23:13
usina nuclear de Zaporizhia, na Ucrânia, é bombardeada pela Rússia em 03 de março de 2022
Brincando com fogo: Usina Nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia, é alvo de bombardeio da Rússia  (Imagem: Reprodução)

No oitavo dia da invasão da Ucrânia, a Rússia está atacando a usina nucelar de Zaporizhzhia, a maior da Europa. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, compartilho há pouco, em suas redes sociais, um vídeo do instante em que um míssil atinge as instalações. A gravação é de uma das câmeras de segurança do local.

Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores do país, Dmytro Kuleba, afirmou, pelo Twitter, que, caso a usina explodisse, seria dez vezes mais grave que o acidente de Chernobyl, em 1986.

Veja o vídeo compartilhado por Zelenksy:

Conheça a usina de Zaporizhzhia

A usina está localizada na Ucrânia central, próxima da cidade de Enerhodar, nos bancos do Reservatório Kakhovka no Rio Dnieper. Ela tem 6 reatores de água pressurizada do tipo VVER-1000, cada qual gerando 950 MWe, para um total de 5 700 MW de capacidade instalada.

Os primeiros cinco reatores foram conectados entre 1985 e 1989, o sexto foi adicionado em 1995. A usina produz quase metade da eletricidade do país derivada de energia nuclear e mais de um quinto da eletricidade gerada na Ucrânia. A usina de carvão de Zaporizhzhia também está localizada perto na região.

A Energoatom é a dona e operadora da usina nuclear, os reatores foram fornecidos pela Atomstroyexport, com 6 reatores de 950 MW e capacidade total de 5 700 MW, produziu em 2016 29,299 GW·h, ou seja, um fator de capacidade de 58,68%.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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