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UE compra mais da metade do que a China em alimentos industrializados. E não é pouco não

30 set 2021, 14:55 - atualizado em 30 set 2021, 15:24
Importações de alimentos industrializados do Brasil, pela UE, tem aumento nos primeiros oito meses de 2021

As estatísticas de exportações de alimentos industrializados para a Zona do Euro comprovam que esse é um espaço que precisa ser cortejado, quando se trata de bens de valor mais agregado.

E, até por isso, respondeu por mais da metade do que a gigante China importou em valores, nessas categorias, de janeiro a agosto, que foi de US$ 6,7 bilhões.

Em levantamento realizado pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), a União Europeia (UE) gastou 13,6% a mais nesses oitos meses, chegando a US$ 3,9 bilhões.

As principais rubricas dessa conta são carnes, açúcares e farelo de soja. Mas tem café e suco de laranja também como importantes fontes de receita.

Descontando o que a China importa de grãos in natura de soja, e tirando o farelo que importa pouco, carne e açúcares estão na lista dos principais itens comprados do Brasil – e de alimentos em geral, não só de industrializados.

Outro ponto: os volumes adquiridos pela China são multiplicados algumas vezes pelos correspondentes que vão para a UE, daí que os valores pagos pelo bloco europeu são mais elevados por se tratar de produtos mais caros.

Nas carnes, por exemplo, as preferências são para corte diferenciados. E mesmo a carne bovina in natura tem prêmios superiores às paga pelos chineses sobre o boi China.

 

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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