R$ 1 milhão em jogo: Copa BTG Trader acontece nesta sexta-feira e “coroa movimento de 10 anos”

Finalista do Copa BTG Trader

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Acontece nesta sexta-feira (17), em São Paulo, a grande final da Copa BTG Trader, evento realizado pelo banco que consagrará o melhor trader do Brasil. Cinco finalistas, entre mais de 100 mil inscritos, disputam o grande prêmio de R$ 1 milhão e um título que, de acordo com os organizadores, é a “coroa de um movimento de dez anos” do setor.

“A Copa Trader é um capítulo de uma longa história. O banco já há quase 10 anos investe e é super entusiasmado em oferecer o melhor serviço de trading para nossos clientes, que querem operar como hobby ou realmente viver disso”, diz Jerson Zanlorenzi, head de trading no BTG Pactual. 

Segundo Zanlorenzi, a ideia é que o evento, agora, passe a ser anual, em uma representação do ganho de força do trading brasileiro.

“A nossa missão é mostrar que existe uma grande realidade por trás desse mercado — pessoas dedicadas, estudiosas, comprometidas e que têm o trade como profissão”, fala o executivo. “Muita gente ainda tem preconceito com o trading, mas queremos dar visibilidade para esse mercado e mostrar que ele é formado por profissionais sérios.

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No banco, além da oferta de produtos na plataforma, Zanlorenzi destaca a produção de conteúdo educacional. 

“A gente tem três grandes vieses nessa frente. Temos a parte de mídia, com as nossas salas ao vivo, o Morning Call e o perfil dos influenciadores, que interagem e ajudam a disseminar conhecimento”, comenta. “A ideia é continuar investindo em conteúdo e educação, porque isso fortalece o mercado e aproxima ainda mais o BTG dos traders.”

Além da competição, o evento hospeda mesas voltadas à educação de traders, com debates sobre a formação de mentalidade (com Diego Ribas, ex-jogador de futebol) e produção de conteúdo (com Junior Cociello, influenciador). 

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Para além do BTG Pactual, companhias do mercado financeiro vêm investindo no mercado trading e aumentando, cada vez mais, suas ofertas de produtos — caso da B3 e da Nelogica, parceiras do banco na organização do evento. E as falas sugerem que o pipeline ainda é grande.

“As parcerias são quase que umbilicais. A gente precisa deles, e eles precisam da gente. A B3, por exemplo, vem avançando no pipeline de produtos, oferecendo novos contratos, inclusive em cripto. O mercado brasileiro está se desenvolvendo rápido e as parcerias ajudam a trazer inovações. Há alguns anos, ninguém imaginava ver uma Copa Trader com clientes operando Bitcoin”, fala o head de trading do BTG. 

Em menos de um ano, a empresa responsável pela bolsa brasileira lançou uma série de produtos focados em trading, com destaque para os futuros de criptomoedas (como bitcoin e ethereum). 

Na frente de criptomoedas, André Portilho, head de digital assets do BTG, promete que há novos lançamentos no radar.  

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“O mercado de futuros complementa o mercado à vista. Você pode fazer proteção, hedge, alavancagem. É natural que o mercado se estruture e cresça à medida que os instrumentos ficam disponíveis”, diz Portilho. “O aumento nas operações de contratos de cripto mostra que o investidor está entendendo melhor como usar esses instrumentos e que o mercado está amadurecendo e a criação de novos produtos permite que o investidor tenha mais alternativas e mais sofisticação”.

Outro debate que vem rondando o mercado de trading é o aumento das horas de negociação. A B3, recentemente, anunciou a ampliação do horário de negociações dos futuros de criptomoedas — e há, no radar, a possibilidade de ela se tornar 24×7.

“Há uma demanda clara pelo aumento dos horários de negociação. E uma coisa bacana é que o mercado tradicional, nesse aspecto, está seguindo o mercado cripto. O mercado cripto já começou desde o início 24×7 e nunca parou. Agora, nós vamos tendo essa demanda dos clientes e o mercado tradicional vai meio que seguindo os passos do mercado cripto. Acho que, em algum momento, o nosso mercado tradicional também vai ser 24×7”, fala o executivo.