Vacinas

União Europeia desaconselha 2ª vacina da AstraZeneca para pessoas com problemas de coágulos

21 maio 2021, 14:01 - atualizado em 21 maio 2021, 14:01
Astrazeneca
Tanto a vacina da AstraZeneca quanto a da J&J usa versões diferentes de um vírus frio para levar instruções para a criação de proteínas de coronavírus às células para provocar uma reação imunológica (Imagem: REUTERS/Russell Cheyne)

A segunda dose da vacina contra Covid-19 desenvolvida pela AstraZeneca e a Universidade de Oxford não deve ser dada a ninguém que teve coágulos sanguíneos com contagem baixa de plaquetas depois de receber a primeira, disse a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) nesta sexta-feira.

O conselho para profissionais de saúde da EMA é parte de uma análise em andamento sobre coágulos sanguíneos raros, mas graves, possivelmente ligados à inoculação da vacina e também à vacina contra coronavírus da Johnson & Johnson.

A EMA está analisando os coágulos no abdômen e no cérebro desde março, e recomenda que os rótulos das duas vacinas exibam avisos sobre problemas de coagulação, mas insistindo que os benefícios em geral superam quaisquer riscos.

Tanto a vacina da AstraZeneca quanto a da J&J usa versões diferentes de um vírus frio para levar instruções para a criação de proteínas de coronavírus às células para provocar uma reação imunológica.

“Embora os coágulos sanguíneos com contagem baixa de plaquetas após a vacinação sejam muito raros, a EMA continua a aconselhar as pessoas a estarem ciente dos sintomas… para que possam receber pronto tratamento médico especializado se necessário”, disse a agência nesta sexta-feira.

A entidade ainda disse que as pessoas devem ficar atentas a qualquer sinal de coágulos sanguíneos ou contagem baixa de plaquetas até três semanas depois de receberam a primeira dose da vacina da AstraZeneca, e que as recomendações mais recentes serão acrescentadas às informações do produto da vacina.

A AstraZeneca e a Universidade de Oxford não comentaram de imediato.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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