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Unica deve confirmar 4ª (13) safra ruim e hidratado curto para entressafra de 5 meses

12 out 2021, 8:40 - atualizado em 12 out 2021, 9:11
Adecoagro Cana-de-açúcar Sucroenergia
Sara de cana acelera para o final, inclusive porque as chuvas podem atrapalhar (Imagem: Reprodução/Adecoagro)

Nesta quarta (13), os dados que a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) deverá trazer sobre a produção sucroenergética da segunda quinzena de setembro provavelmente baterão com as projeções do mercado de uma safra que acabará no final de outubro (sem chuva atrapalhando) com cerca de 530 a 540 milhões de toneladas de cana.

Temporada mais curta e entressafra mais longa.

O intervalo de moagem deverá ficar entre 35 e 40 milhões/t. Nos primeiros quinze dias, foi apurada produção sobre 38 milhões/t de matéria-prima, acumulando a safra em 430,95 milhões/t. E na segunda metade de agosto, 43 milhões/t.

Por essa média, portanto, os três próximos levantamentos quinzenais da Unica consolidarão as expectativas para a safra 21/22 do Centro-Sul.

Um ciclo marcado pela quebra de 70 a 60 milhões/t e pela menor diferença entre a produção de etanol anidro e hidratado há muito tempo.

As usinas priorizaram o primeiro, misturado à gasolina, enquanto o hidratado vinha perdendo competitividade, o que o deixará com estoques bastante ajustados para praticamente 5 meses sem produção, ainda que o consumo siga fraco.

Na primeira quinzena do mês passado, este biocombustível perdeu 25% em volume, para 1,18 bilhão de litros, já o anidro subiu 17,81%, para 883 milhões/l, na comparação com o mesmo período de 2020.

No acumulado, desde abril, início da temporada, as processadoras totalizam 8,05 bilhões/l de anidro e 12,70 bilhões/l de hidratado. Nos dois, incluindo 1,48 bilhão/l de renovável de milho.

Em relação ao açúcar, foram 26,8 milhões/t, contra 29,19 milhões/t na comparação anual.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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