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Unidas: analistas veem alta potencial de 68% para ação, após balanço do 3º trimestre

05 nov 2021, 15:32 - atualizado em 05 nov 2021, 15:32
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a Ágora e o BTG reiteram a recomendação de compra da Unidas, com preços-alvo de, respectivamente, R$ 31 e R$ 36 (Imagem: YouTube/Unidas Oficial)

A Unidas (LCAM3) divulgou um lucro líquido de R$ 267,3 milhões no terceiro trimestre, mais do que o dobro de um ano antes. De acordo com o BTG Pactual, o resultado positivo foi consequência direta do “forte desempenho em todas as divisões da companhia”.

Diante deste cenário, a Ágora e o BTG reiteraram a recomendação de compra para os papéis, com preços-alvo de, respectivamente, R$ 31 e R$ 36 — apostando em possíveis altas de 45,34% e 68,78%, em relação ao último fechamento (04).

Reações aos resultados

No segmento de locação de automóveis, Victor Mizusaki e Wellington Lourenço — analistas da Ágora — afirmam que os preços diários de aluguel subiram devido aos valores mais elevados dos carros.

A Unidas afirmou no balanço divulgado ao mercado que a tarifa média da divisão de locação teve incremento de cerca de 29% na base anual e de 9% na relação trimestral, para R$ 80. Segundo a companhia, “a demanda de locação continua muito alta, facilitando estes repasses”.

Em seminovos, a XP Investimentos afirmou que a companhia enfrentou “outro trimestre forte para a divisão”, com uma dinâmica de vendas persistentemente sólida.

A Unidas reiterou, em balanço, que o preço médio de venda seguiu se beneficiando do cenário de aumento nos preços dos carros novos. De acordo com Pedro Bruno, Gabriela Ferrante e Lucas Laghi — analistas que assinaram o relatório da XP –, a margem ebitda recorde de 22,6% refletiu o aumento dos preços dos carros usados.

Por fim, a área de gestão de frotas também teve resultados positivos. Segundo a XP, o segmento “continua com sua trajetória de crescimento consistente”, com aumento de receita em 36% ante o recorde de R$470 milhões. A corretora defende que o resultado foi impulsionado por um crescimento de 25% em volumes e o aumento das tarifas.

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Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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