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Unidas: posição de caixa confortável deve aliviar impactos da crise

21 maio 2020, 7:25 - atualizado em 21 maio 2020, 7:25
Unidas
Considerando que a Unidas atua em um segmento altamente afetado pela crise, sua posição confortável de caixa de R$ 1,5 bilhão ajudará a empresa a passar pelo cenário desafiador dos próximos meses (Imagem: Unidas)

A Unidas (LCAM3) começou a sentir os impactos do início da crise nos resultados do primeiro trimestre de 2020. O volume de diárias no segmento de aluguel de carros avançou 41,8% na comparação ano a ano, o que, para a empresa, poderia ter chegado em torno de 50% se não fosse pela pandemia.

Em seminovos, o número de veículos vendidos subiu 16,7%, mas a margem bruta caiu devido às medidas de isolamento, o que reduziu a exposição das vendas no varejo.

“Além disso, a companhia estima que vendeu 20% menos carros por causa do coronavírus, o equivalente a 4 mil veículos”, destacou a Capital Research, em relatório divulgado a clientes ontem (20). “A partir de abril, as vendas caíram a um patamar 80% inferior ao planejado pela Unidas, que passou a realizar vendas 100% online e entrega em todo o Brasil. Em termos de preço, pelo menos, até o momento não houve impacto”.

A receita total da Unidas cresceu 17,9%, para R$ 1,2 bilhão. O Ebitda avançou 8% e atingiu R$ 313,2 milhões, enquanto o lucro líquido retraiu 3,6%.

Caixa

Considerando que a Unidas atua em um segmento altamente afetado pela crise, sua posição confortável de caixa de R$ 1,5 bilhão ajudará a empresa a passar pelo cenário desafiador dos próximos meses.

“É mais do que o suficiente para pagar toda a dívida até o fim de 2021”, comentou a Capital.

A aquisição da Zetta, empresa de terceirização de frotas de veículos especiais, também deve trazer mais resiliência à companhia.

“A Unidas aproveitou o momento para fazer uma boa aquisição a baixo preço, ao passo que concorrentes menores podem quebrar ou não ter condições financeiras de investir quando superada a crise”, acrescentou a Capital. A corretora, inclusive, não descarta a possibilidade da empresa sair fortalecida dentro do seu mercado.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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