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Usiminas avança após registrar reverter prejuízo e lucrar R$ 171 mi

26 jul 2019, 12:30 - atualizado em 26 jul 2019, 12:30
Companhia informou que encerrou o segundo trimestre de 2019 com lucro líquido de R$ 171 milhões (Imagem: Facebook Usiminas)

Por Investing.com

Nos primeiros negócios da manhã desta sexta-feira, as ações da Usiminas (USIM5) operavam com ganhos de 1,72% a R$ 8,85, figurando entre as maiores altas do Ibovespa. Às 11:28, os ganhos diminuíram para uma alta de 0,59% a R$ 8,71.

Mais cedo, a companhia informou que encerrou o segundo trimestre de 2019 com lucro líquido de R$ 171 milhões, revertendo assim o prejuízo de R$ 19 milhões registrados um ano antes. Nos três primeiros meses do ano, o resultado foi de R$ 76 milhões, fazendo com que alta trimestral seja de 125%.

A receita líquida entre abril e junho deste ano foi de R$ 3,694 bilhões, um crescimento de 15% na base anual, quando foram registrados R$ 3,204 bilhões. Já entre janeiro e março, as receitas da companhia foram de R$ 3,532 bilhões, um crescimento de 5% do primeiro para o segundo trimestre.

Com isso, o Ebitda ajustado da siderúrgica foi de R$ 576 milhões com margem de 16%, contra R$ 519 milhões e 16% um ano antes, e de R$ 488 milhões e margem de 14% nos três primeiros meses de 2019.

A Usiminas também disse que alterou projeção para investimentos em 2019, para 800 milhões de reais, conforme fato relevante. Também estima despesas financeiras líquidas de 387 milhões de reais para o ano.

Para a Mirae Asset, a expectativa de recuperação gradual de resultados a cada trimestre continua valendo. As projeções de evolução de vendas pela INDA apontam de um crescimento de vendas físicas de 2% neste ano, versus 4% anteriormente e condiz com o que está sendo observado pela corretora com o engessamento da economia, no aguardo da aprovação das reformas e lançamento de pacotes de estimulo econômicos.

Para os analistas, o resultado veio ligeiramente acima do esperado nas linhas de Ebitda e lucro líquido e os investidores devem gostar dos números apresentados.

O BTG Pactual (BPAC11) entende que, embora reconheça que as ações foram duramente atingidas nos últimos meses e parecem interessantes a longo prazo, o curto prazo segue sendo um ambiente desafiador.

No entendimento da equipe o banco, a Usiminas tem uma exposição tão alta à fraqueza da demanda doméstica que, em conjunto com a falta de catalisadores, menor visibilidade de longo prazo dos fluxos de caixa, rebaixamentos de consenso e múltiplos relativamente esticados, o BTG prefere adotar uma abordagem mais cautelosa nesse ponto. Para os analistas, Usiminas está negociando a 6,5x o EBITDA 2019 e gerando um rendimento FCF de 6%.

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