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Usina está igual ‘barata tonta’ sem saber como formar preço do etanol em julho, diz Archer

04 jul 2022, 14:22 - atualizado em 04 jul 2022, 14:38
Etanol
Ainda está em alta a confusão no mercado do etanol com o teto do ICMS (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

Como a limada do ICMS para combustíveis (e outros setores considerados essenciais) influi nos preços do etanol hidratado, diretamente aos estados nos quais da alíquota já estava acima de 17%, a pergunta que não quer calar é: como o mercado vai formar preço do biocombustível em julho?

Em queda já está, mas por obra do movimento de defesa das distribuidoras, e as usinas acabam cortando.

Mas do ponto de vista tributário, o consultor Arnaldo Correa, da Archer Consulting, traz novo brilho a essa confusão.

Em artigo, ele lembra que o governo se dispôs a ressarcir os estados que tiverem perda de arrecadação acima de 5% – a proposta de compensação sobre a alíquota zero ainda não está em jogo -, mas de agosto a dezembro, “e ignora o mês de julho”.

O auxílio financeiro seria de R$ 3,8 bilhões em cinco parcelas, ou mais de R$ 5 bilhões, segundo outras fontes, e sem respeitar a proporcionalidade de produção de cada estado – o que mostra outros lances das “barbeiragens propiciadas por esse governo”.

Em que pese que as usinas mais prudentes vão segurar e estocar o produto esperando o andar das coisas, inclsuive do petróleo, como acredita Correa – e embora a capacidade delas seja limitada -, os resultados práticos do “pacote de bombades” já estão na conta.

Os preços caem em geral – e nos estados com o etanol já competitivo por alíquotas então abaixo do novo teto -, e Nova York também sente o impacto da fuga de recursos do açúcar.

Em outro exemplo, Arnaldo Correa referenda o que Money Times publicou pela manhã, quanto à evaporação das posições compradas dos fundos especuladores em Nova York, que ele complementa:

“De verdade mesmo o que dizer da inacreditável queda da posição em aberto no mercado futuro de açúcar? O mês de junho encerrou com 718.000 contratos, a menor posição desde dezembro de 2017”.

 

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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