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Especuladores abandonam açúcar em NY. O problema é que eles são os formadores de preços

04 jul 2022, 8:36 - atualizado em 04 jul 2022, 9:08
Cana-de-Açúcar
Safra de cana ganhando ritmo e ICMS tiram fôlego do açúcar em NY

Os maiores operadores e formadores de preços do açúcar em Nova York estão correndo seguidamente da commodity nas últimas semanas. Se a tendência se mantiver dos fundos especuladores diminuindo suas posições compradas, as usinas brasileiras vão ter que rebolar.

Na semana até 14 de junho, essas posições “long” estavam em 170.483 contratos, sobre 195,4 mil da anterior. No dia 28, último reporte da ICE Futures, já desceu a 12,9 mil lotes, de 59,5 mil registrados no dia 21.

Os dados da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CGTC, do inglês) refletem a falta de confiança do mercado em altas do açúcar.

A safra brasileira do Centro-Sul, apesar da produção menor em 23% de açúcar de abril a 15 de junho, segundo a Unica, já vai entrando na normalidade em volume de cana moída, e as empresas terão que lidar com o incômodo do ICMS equalizado em 17% sobre os combustíveis, dando maior competitividade da gasolina.

A gasolina mais barata tira vantagem do etanol hidratado e remete o temor de que mais açúcar brasileiro entre no mercado, reduzindo as apostas dos investidores.

Para as indústrias, nas duas pontas do mix, não há nenhum benefício, principalmente se o petróleo não deslanchar novamente, o que não tem ocorrido diante do risco global de recessão.

Amanhã (5), na volta de operações no mercado futuro, depois do feriado da Independência dos Estados Unidos, o adoçante começa o dia valendo 18,07 centavos de dólar por libra-peso, depois de ceder mais de 2,30% para entrega em outubro.

 

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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