Saúde

Vacinação reduz em 16 vezes probabilidade de morte por Covid-19

09 nov 2021, 13:41 - atualizado em 09 nov 2021, 13:41
Vacinas
Os resultados reforçam dados de que a proteção das vacinas contra casos graves e mortes por Covid se mantém mesmo com a queda de anticorpos ao longo do tempo (Imagem: REUTERS/Brendan McDermid)

Pessoas com imunização completa têm 16 vezes menos probabilidade de serem internadas em unidades de terapia intensiva ou morrer de Covid-19 do que indivíduos não vacinados, segundo estudo do governo australiano.

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Quase 16 em cada 100 mil pessoas ainda não vacinadas contra a Covid foram para a UTI ou morreram após contraírem o coronavírus, em comparação com menos de uma em cada 100 mil com esquema vacinal completo, segundo dados compilados por autoridades de saúde em Nova Gales do Sul, o estado mais populoso da Austrália.

O país aplicou vacinas de RNA mensageiro, consideradas altamente eficazes, tanto a desenvolvida pela Pfizer e BioNTech quanto o imunizante da Moderna. A vacina de vetor viral da Universidade de Oxford e AstraZeneca também foi usada na campanha.

Os resultados reforçam dados de que a proteção das vacinas contra casos graves e mortes por Covid se mantém mesmo com a queda de anticorpos ao longo do tempo, o que pode levar a reinfecções.

Dados coletados no Texas mostraram que pessoas não vacinadas tinham 20 vezes mais probabilidade de morrer de Covid do que indivíduos com imunização completa.

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Essas pesquisas devem sustentar o argumento para que os países tratem a Covid como endêmica, o que resultaria em casos leves entre a maioria de vacinados.

A imunização em massa alivia a pressão sobre sistemas de saúde, evitando sobrecarregar hospitais e uma maior demanda por cuidados intensivos e ventilação, que marcaram a crise em muitos países durante os primeiros dias da pandemia.

Os dados coletados em Nova Gales do Sul também mostraram que a vacinação reduziu o risco de infecção em mais de 10 vezes em relação a pessoas não vacinadas nas duas semanas até 7 de setembro.

As vacinas pareciam mais eficazes em proteger adolescentes do coronavírus em comparação com pessoas de maior faixa etária.

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bloomberg@moneytimes.com.br