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Petrobras (PETR4) pagará R$ 36 bilhões em dividendos

25 abr 2024, 14:34 - atualizado em 25 abr 2024, 16:44
petrobras dividendos
Ao todo, a empresa possui na reserva de dividendos R$ 43,9 bilhões. Ou seja, caso a Petrobras pague, o montante que irá para o acionista será de R$ 21,5 bilhões (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

Após imensa novela, a Petrobras (PETR4) aprovou o pagamento total de R$ 36 bilhões em dividendos complementares, sendo R$ 22 bilhões extraordinários, mostra documento enviado ao mercado nesta quinta-feira (25).

O montante de R$ 22 bi contempla 50% dos R$ 43,9 bilhões colocados na reserva no dia 7 de março. O governo optou por fazer um meio termo no pagamento.

Segundo o documento, o valor será pago em duas parcelas, sendo:

  • primeira parcela, no valor de R$ 1,44747835 por ação preferencial e ordinária; sendo R$ 0,56890230 referente à aplicação da fórmula da Política de Remuneração aos Acionistas e R$ 0,87857605 referente aos dividendos extraordinários;
  • segunda parcela, no valor de R$ 1,44747836 por ação preferencial e ordinária; sendo R$ 0,56890230 referente à aplicação da fórmula da Política de Remuneração aos Acionistas e R$ 0,87857606 referente aos dividendos extraordinários.

A data de corte dos dividendos extraordinários será o dia 02 de maio de 2024 para os detentores de ações de emissão da Petrobras negociadas na B3 e o record date será o dia 06 de maio de 2024 para os detentores de ADRs negociadas na New York Stock Exchange (NYSE).

O valor será pago em duas parcelas iguais — de R$ 1,44747835 por ação — nos meses de maio e junho deste ano.

As ações da Petrobras serão negociadas ex-direitos na B3 e na NYSE a partir de 03 de maio de 2024.

Petrobras: Assembleia já tinha aprovado

Na última sexta-feira (19), o Conselho de Administração já havia aprovado a liberação do pagamento de 50% dos dividendos extraordinários que haviam sido retidos em sua totalidade.

Segundo o documento, a distribuição dos dividendos não comprometeria a sustentabilidade financeira da companhia.

“A companhia esclarece que a presente manifestação não caracteriza mudança da proposta da administração divulgada em 07/03/2024, que permanece válida e vigente”, discorre.

O papel já recuperou o valor perdido no episódio do não pagamento, em 7 de março, quando despencou mais de 10%.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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