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Vale: Como serão os dividendos em 2022?

08 dez 2021, 13:32 - atualizado em 08 dez 2021, 13:32
VALE3 Vale
Comprar Vale só pensando em dividendos é uma boa ideia? Para a XP não (Imagem: Reuters/Denis Balibouse)

A Vale (VALE3), conhecida por ser uma excelente pagadora de dividendos, depende dos preços do minério de ferro para gerar caixa e, com isso, remunerar seus investidores. 

Para a XP, em 2022, mesmo considerando perspectivas mais conservadoras dos valores da commodity, a empresa deverá apresentar um fluxo de caixa livre sólido e, consequentemente, gerar fortes dividendos.

“Acreditamos que a Vale pagará um dividend yield mínimo de 9% em 2022. Adicionalmente, considerando a baixa alavancagem, não descartamos potenciais dividendos extraordinários”, aponta.

Apesar disso, o valor é 22% menor que nos últimos 12 meses. Nesse período, a gigante distribuiu cerca de R$ 73 bilhões em forma de dividendos recorrentes e extraordinários e juros sobre o capital próprio (JCP).

Quando comparado com seus pares australianos, a Vale apresentou yield ainda maior (a média dos últimos 12 meses foi de 14.5%).

Comprar Vale só pensando em dividendos?

Segundo a XP, investir na ação só pensando nos retornos de dividendos não parece ser uma boa ideia, já que os pagamentos podem variar.  

“É importante ter em mente que a Vale é uma empresa de commodities, portanto, sua performance é muito relacionada às commodities que produz, como o minério de ferro”, afirmam os Thales Carmo, Jenne Li e Juliana Kirihata.

Além disso, é importante levar em consideração a qualidade dos ativos da companhia, as perspectivas de crescimento, os fatores macroeconômicos dos países que influenciam a cadeia da commodity, dizem os analistas. 

A XP tem recomendação de compra para as ações da Vale. “Mesmo assumindo uma curva de preços mais conservadora, ainda vemos potencial de valorização, além do pagamento de dividendos robustos e recompras de ações para as mineradoras brasileiras”, argumenta.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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