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Vale vai adotar medidas judiciais contra paralisia de operação em mina

04 fev 2019, 17:28 - atualizado em 04 fev 2019, 18:01

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A mineradora Vale informou hoje (4) que vai adotar as medidas judiciais cabíveis quanto à decisão da Justiça que determinou, dentre outras providências, que a empresa se abstenha de lançar rejeitos ou praticar qualquer atividade potencialmente capaz de aumentar os riscos de barragens localizadas na Mina do Brucutu (complexo de Minas Gerais).

Acompanhe as carteiras recomendadas de fevereiro

A decisão foi proferida pela 22ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte após ação civil pública movida pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais.

Por meio de nota, a Vale informou que, dentre as barragens abrangidas pela ordem judicial, três – Forquilha I, Forquilha II e Forquilha III – já estavam inoperantes e abrangidas pelo plano de descomissionamento anunciado pela mineradora na última sexta-feira (29). Nessas três, a empresa utilizou a chamada metodologia de alteamento a montante, a mesma da barragem que rompeu em Brumadinho.

De acordo com o comunicado, as demais estruturas – Menezes II, Capitão do Mato, Dique B e Taquaras – são convencionais e têm propósito exclusivo de contenção de sedimentos e não de disposição de rejeitos, à exceção da barragem de Laranjeiras.

“Todas as barragens estão devidamente licenciadas e possuem seus respectivos atestados de estabilidade vigentes. A Vale entende, assim, que não existe fundamento técnico ou avaliação de risco que justifique uma decisão para suspender a operação de qualquer dessas barragens.”

O impacto estimado da paralisação temporária da barragem de Laranjeiras, segundo a mineradora, é de aproximadamente 30 milhões de toneladas de minério de ferro por ano.

“A Vale informa que adotará as medidas judiciais cabíveis quanto à referida decisão e reitera que todas as medidas emergenciais necessárias ao auxílio das vítimas e à mitigação dos impactos decorrentes do rompimento da Barragem I da Mina do Córrego de Feijão estão sendo devidamente adotadas.”

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