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Vale (VALE3) e CSN Mineração (CMIN3): Ações disparam até 5% e empurram Ibovespa; o que faz os papéis subirem?

21 jul 2025, 13:06 - atualizado em 21 jul 2025, 13:06
Minério de ferro
(Imagem: iStock/Caboclin)

As ações das empresas ligadas ao setor metálico operam em alta nesta segunda-feira (21), com destaque para a Vale (VALE3), que avança quase 4% no dia e impulsiona o Ibovespa. Os papéis sobem embaladas pela valorização do minério de ferro e novos estímulos econômicos na China.

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Os contratos futuros de minério de ferro saltaram nesta segunda após o anúncio da construção da maior usina hidrelétrica do mundo na China e por margens sólidas nas siderúrgicas locais.

Na Bolsa de Dalian, o contrato para setembro subiu 2,08%, para 809 iuanes (US$ 112,74) por tonelada — maior patamar desde 26 de fevereiro. No pico intradiário, a cotação chegou a 819 iuanes.

Já em Singapura, o contrato de referência para agosto avançava 2,81%, a US$ 103,60 por tonelada, renovando máxima desde 27 de fevereiro ao bater US$ 104,80 no intradia.

Entre os demais papéis do setor, as ações da CSN Mineração (CMIN3) lideraram os ganhos, com alta de 5,36%, seguidas por Usiminas (USIM5), que avançou 3,57%, e Gerdau (GGBR4), com valorização de 3,41%. Metalúrgica Gerdau (GOAU4) subiu 2,67%, enquanto CSN (CSNA3) registrou a menor alta do grupo, com 2,30%.

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O que faz o minério disparar?

A disparada nos preços ocorre após o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, anunciar o início das obras da que será a maior hidrelétrica do planeta — com porte de três a quatro vezes superior ao da atual líder, a Usina de Três Gargantas.

Além disso, a decisão do governo chinês de manter as taxas de empréstimo inalteradas, em linha com o esperado, e os sinais de estímulos adicionais à economia contribuíram para o movimento de alta nos contratos de aço, segundo a consultoria Mysteel Global.

O Banco Popular da China manteve as taxas de juros em 3% para empréstimos de 1 ano e em 3,5% para 5 anos. Ambas as taxas permaneceram em mínimas históricas.

*Com informações da Reuters

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Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
juliana.caveiro@moneytimes.com.br
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