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Vale (VALE3), Banco do Brasil (BBAS3) e as empresas que mexem com seu bolso

16 fev 2025, 16:00 - atualizado em 14 fev 2025, 19:51
Banco do Brasil BBAS3
(Imagem: iStock.com/Alison Calazans)

Vale (VALE3), Banco do Brasil (BBAS3) e outros peso-pesados animam a semana de resultados do quarto trimestre.

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No quarto trimestre, a mineradora divulgou redução nas vendas e produção do minério de ferro.

A produção de minério de ferro somou 85,3 milhões de toneladas no quarto trimestre, queda de 4,6% frente ao ano passado e de 6,3% em relação ao terceiro trimestre– resultado dentro do esperado por analistas.

Apesar do recuo trimestral, a produção total de minério de ferro em 2024 alcançou 327,7 milhões de toneladas, maior volume desde 2018, superando a previsão original que apontava para o intervalo entre 310 milhões e 320 milhões. Em dezembro, a companhia havia publicado previsão atualizada, que estimava 328 milhões de toneladas.

Para os analistas, a estratégia de priorizar valor em vez de volume é um fator positivo, mas ainda não é suficiente para evitar a queda na produção e vendas totais. 

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O Bradesco BBI avaliou que os resultados reforçam a estimativa de Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação) em US$ 4,0 bilhões no 4T24 e reiterou a recomendação de compra para as ações da Vale. 

“Esperamos que a melhora da história micro e a forte geração de caixa sustentem o preço de suas ações nos próximos meses”, disse o relatório.

O Itaú BBA, que recomenda a compra do papel (outperform) a um preço-alvo de US$ 12, comentou que o trimestre foi marcado por uma estratégia de valor sobre volume, com a redução de embarques de alto teor de sílica, o que resultou em uma melhora no prêmio médio de qualidade da Vale.

“O preço médio do minério de ferro foi de US$ 93,0 por tonelada, um pouco acima da nossa projeção de US$ 91,7 por tonelada. Já o preço das pelotas ficou 3% abaixo do esperado. No geral, mantemos nossa estimativa de Ebitda de US$ 3,9 bilhões para o 4T24″.

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Banco do Brasil: Estabilidade?

A XP espera um trimestre desafiador para o Banco do Brasil.

O crescimento da carteira de empréstimos total deve ficar próximo ao limite superior da faixa do guidance (entre +8% e +12% ano a ano).

“Isso deve fazer com que o NII (margem com o cliente) acelere em relação ao 3º trimestre e feche o trimestre em 11,1% ano a ano. Paralelamente, embora esperemos que a NPL (crédito não produtivo) continue crescendo (10 bps sequencialmente para 3,4%), impulsionada pela inadimplência no agronegócio, as provisões devem ficar ligeiramente abaixo da marca de R$ 10 bilhões reportada no trimestre anterior”.

Portanto, a XP espera que as provisões para o ano terminem acima de R$ 36 bilhões (a faixa do guidance está entre R$ 34 e 37 bilhões).

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Como resultado, a XP calcula lucro líquido de R$ 9,5 bilhões (estável ano a ano e em relação ao trimestre anterior), implicando um ROA (rentabilidade) de 21,2% — 50 bps (pontos-base) sequencialmente.

“No geral, esperamos resultados decentes para o Banco do Brasil, impulsionados por dinâmicas saudáveis na receita, mas com um lucro líquido estável refletindo provisões ainda pressionadas”.

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