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Vale (VALE3), CSN (CSNA3) e mais: Por que ações de mineradoras lideram as altas do Ibovespa nesta quinta-feira (10)

10 jul 2025, 15:28 - atualizado em 10 jul 2025, 15:28
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contrato futuro da commodity negociado na Bolsa de Dalian avançou 3,67%. (Imagem: Reuters)

As ações de mineradoras e siderúrgicas operam em forte alta nesta quinta-feira (10) e lideram as altas do Ibovespa, impulsionadas pela valorização do minério de ferro no mercado internacional.

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O contrato futuro da commodity negociado na Bolsa de Dalian avançou 3,67% e fechou em alta pelo terceiro dia seguida, em meio a expectativas de cortes na produção de aço na China.

Por volta das 14h05, os papéis ligados ao minério de ferro se destacavam entre as maiores altas do Ibovespa. A CSN (CSNA3) liderava os ganhos, com valorização de 5,04%, cotada a R$ 8,33. A Vale (VALE3) avançava 3,35%, negociada a R$ 55,85.

As ações da CSN Mineração (CMIN3) também registravam alta expressiva de 2,40%, para R$ 5,13. Já Gerdau (GGBR4) operava com ganhos mais moderados de 1,97%, cotada a R$ 17,12.

A alta do minério é puxada por expectativas de que o governo chinês adote novas medidas para conter o excesso de capacidade na indústria siderúrgica.

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A Genial Investimentos estima que a produção de aço bruto no país asiático pode ser reduzida em até 30 milhões de toneladas nos próximos 12 meses, o que tende a apoiar os preços da commodity.

Além disso, a demanda por estímulos à economia chinesa e potenciais cortes adicionais na oferta no terceiro trimestre reforçam a percepção de suporte para os preços, beneficiando empresas exportadoras e produtoras locais.

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Impacto limitado das tarifas de Trump no setor

O anúncio de Donald Trump de impor uma tarifa de 50% sobre todos os produtos importados do Brasil não deve provocar grandes mudanças no curto prazo para o setor de commodities, especialmente para mineração e siderurgia, segundo avaliações do Bradesco BBI e do BTG Pactual.

Segundo os bancos o motivo principal é que o setor já estava sujeito a tarifas similares anteriormente, especialmente no caso de commodities como aço e alumínio.

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Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
juliana.caveiro@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.