Valorização dos imóveis residenciais supera inflação em 2025, indica FipeZAP

Os preços de venda de imóveis residenciais seguiram em alta em setembro. Segundo o Índice FipeZAP, que acompanha o comportamento do mercado imobiliário em 56 cidades brasileiras, a variação média foi de +0,57%, acima do avanço registrado em agosto, de +0,50%.
A valorização foi puxada, principalmente, por unidades de três dormitórios, que subiram 0,73% no mês passado. Já as residências de um quarto tiveram o menor desempenho, com alta de 0,46%.
A título de comparação, o resultado superou tanto o IGP-M, considerado a inflação do aluguel e que subiu 0,42% em setembro, quanto a prévia do IPCA, que avançou 0,48% no mesmo período.
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Capitais em destaque
Entre as 22 capitais acompanhadas, Campo Grande (+1,95%), Curitiba (+1,16%) e Belo Horizonte (+1,11%) registraram as maiores altas nos preços.
Na outra ponta, Vitória (+0,03%) teve a menor variação do mês. Apenas uma cidade entre as 56 monitoradas não apresentou valorização.
Acumulado do ano
De janeiro a setembro deste ano, o Índice FipeZAP mostra alta de 5,04% nos valores de venda de imóveis residenciais, superando a inflação ao consumidor medida pelo IPCA (+3,64%) e em contraste com o IGP-M, que recua 0,94% no mesmo intervalo.
Vitória (+15,24%), Salvador (+13,46%) e João Pessoa (+12,57%) lideram o ranking de valorização em 2025, enquanto Goiânia (+0,83%) e Brasília (+1,15%) aparecem entre os menores avanços.
Últimos 12 meses
Em 12 meses, os preços médios de venda sobem 6,89%, novamente acima da inflação oficial (+5,17%) e do IGP-M (+2,82%).
Vitória também se destaca mais uma vez, com alta de 23,13%, seguida por Salvador (+16,94%) e João Pessoa (+14,83%).
Preço médio
O valor médio de venda de imóveis residenciais no Brasil chegou a R$ 9.477 por metro quadrado em setembro.
Curiosamente, unidades de um dormitório seguem como as mais caras na média (R$ 11.408/m²), enquanto as de dois quartos registraram o menor valor (R$ 8.526/m²).
Entre as capitais, Vitória (R$ 14.122/m²) apresentou o preço médio mais elevado, seguida por Florianópolis (R$ 12.577/m²) e São Paulo (R$ 11.780/m²).