Comprar ou vender?

Vamos (VAMO3) dispara 8% após Citi elevar recomendação; banco ainda vê semestre desafiador

28 ago 2025, 14:58 - atualizado em 28 ago 2025, 15:00
Vamos
(Imagem: YouTube/Grupo Vamos)

As ações da Vamos (VAMO3) avançam nesta quinta-feira (28) depois de o Citi elevar a recomendação do papel de venda para neutra, com aumento do preço-alvo de R$ 4,00 para R$ 4,20. Por volta das 14h40, os papéis da companhia subiam 7,9%, a R$ 4,36.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O banco destacou que, após um primeiro semestre de 2025 marcado por revisões negativas de lucros e desvalorização, a ação negocia hoje em um nível de risco-retorno mais equilibrado, com desconto frente a empresas do setor de locação.

A instituição estima que a Vamos negocie hoje a 5,4 vezes o P/L (preço sobre lucro) projetado para 2026. Para o Citi, o mercado agora precifica melhor os desafios à frente, mesmo com expectativa de que o próximo ano possa registrar lucros menores por conta de uma base de ativos reduzida.

O Citi reconhece, contudo, a possibilidade de novas revisões negativas caso as condições piorem além do esperado.



Segundo semestre desafiador

O Citi alerta que o segundo semestre de 2025 deve seguir desafiador para a companhia, em razão de riscos elevados de recuperação de ativos, balanço ainda alavancado e despesas financeiras que continuam pesando sobre o lucro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Além disso, a pressão para acelerar as vendas de caminhões seminovos pode afetar custos e preços de revenda, disse o banco.

Por outro lado, o banco avalia que a estratégia da administração é adequada para o cenário atual: reduzir capex líquido para conter a alavancagem, manter ajustes na base de contratos e buscar maior utilização da frota — seja via locação do Semprenovo, seja por vendas em maior escala.

O que ainda esperar da Vamos

Com os resultados do 2T25 incorporados, o Citi projeta receita maior, puxada por um ramp-up mais rápido nas vendas de seminovos.

No entanto, volumes mais altos de recuperação de ativos devem manter a utilização da frota mais baixa, reduzindo a receita de aluguel neste ano.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Além disso, os custos com a expansão de lojas de seminovos e preparação de ativos para venda podem seguir pressionando margens de Ebitda no curto prazo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
Linkedin
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
Linkedin
As melhores ideias de investimento

Receba gratuitamente as recomendações da equipe de análise do BTG Pactual – toda semana, com curadoria do Money Picks

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar