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Varejo recua na China e exportações de carne do Brasil entram em alerta a partir deste mês

16 maio 2022, 8:54 - atualizado em 16 maio 2022, 8:54
Covid-19 Xangai, China
Varejo chinês sente efeito do lockdown em abril, assim como a indústria

As informações da atividade econômica chinesa mostram recuo em todas as frentes, mas os efeitos do lockdown em cidades e províncias importantes sobre as exportações de carne bovina brasileira estarão mais visíveis neste mês e, mais ainda, em junho.

Dado o fluxo de dois a três meses, na maioria dos casos, depois do fechamento do contrato, o que rodou para lá até abril foram negócios fechados antes.

Por enquanto o boi China se mantém em torno do R$ 325 a R$ 330 em São Paulo, sem pressão de baixa porque a oferta está fluindo neste período de expansão da estiagem. Mas, também, sem força para aumentos.

O mercado, segundo consultas, acredita em algum arrefecimento das exportações, dentro do patamar sempre elevado de compras chinesas no Brasil, e com preços em alta.

Pequim divulgou na semana passada queda de mais de 11% no varejo e de quase 3% na indústria. Com efeito cascata em regiões chaves, como Xangai, apesar de que o pior possa ter passado, de acordo com despachos de agências de notícias.

Em adição a esse quadro de restrições impostas pela luta contra o novo surto da covid, houve ainda suspensões temporárias de plantas importantes da JBS (JBSS3) e Marfrig (MRFG3), em abril.

As exportações brasileiras para a China, no mês passado, somaram 98,7 mil toneladas e, em março, 62,4 mil/t.

De janeiro a março, o país mostrou crescimento de 37,2% nas importações de carne nacional, em 344,4 mil/t.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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