Comprar ou vender?

Qual é o melhor analista da Bolsa? Veja no levantamento das carteiras

04 abr 2019, 10:03 - atualizado em 04 abr 2019, 10:19
Confira a melhor carteira recomenda para o mês de março

Por Investing.com

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O mês que marcou a superação dos almejados 100 mil pontos do Ibovespa acabou no zero a zero, com a breve crise política entre Rodrigo Maia e Jair Bolsonaro ampliar um sentimento negativo internacional.

O índice superou os 100 mil no intraday de 19 e 20 de março, engatilhou uma perna de cinco pregões negativos em seis dias e devolveu 8%, indo abaixo dos 92 mil pontos no fechamento do dia 27. Com recuperação após Bolsonaro e Maia colocarem panos quente na relação, o Ibovespa encerrou março aos 95.414 pontos, leve queda mensal de 0,18%.

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A dificuldades de tramitação da reforma da Previdência entrou no radar dos investidores, quando desentendimento entre Maia e Sergio Moro escalou para um conflito verbal marcado por palavras fortes e ironias entre o presidente da Câmara e a família Bolsonaro.

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Enquanto as redes bolsonarianas apoiaram o presidente, a Câmara deu aval à Maia e mandou um recado ao Planalto com aprovação relâmpago de PEC que dificulta a gestão do Orçamento pelo Executivo.

Bombeiros entraram em cena, especialmente, o ministro da Economia, Paulo Guedes, que assumiu a negociação da Previdência.

Exterior sofre com incertezas

O tom ultradovish do Federal Reserve acendeu um sinal amarelo no mercado global. O Fed cortou de duas para zero a previsão de novas altas de juros em 2019 com receio de uma desaceleração forte no crescimento norte-americano.

O mercado assustado encaminhou uma inversão na curva de juros dos EUA, sinal que não ocorria desde 2007 e antecede recessões no país. Na prática, é mais barato para o governo dos EUA se financiar em um prazo de 10 anos do que em 3 meses. No início de abril, os juros futuros reverteram para a curva crescente.

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No radar, seguem as negociações entre China e os EUA, enquanto o país asiático mostrou sinais de recuperação da sua economia.

Toro lidera indicações com aposta certeira

O ambiente volátil no mercado mexido entre as subidas e descidas tradicionais e a apresentação de balanços corporativos levou a maioria das 22 carteiras recomendadas por corretoras, bancos e casas de análises acompanhadas pelo Investing.com para o território negativo. Apenas 10 superaram o Ibovespa, sendo 9 devolvendo retornos positivos.

Resultado das carteiras recomendadas em março
(Imagem: Por Investing.com)

A melhor carteira recomendada do mês ficou com as indicações da Toro Investimento, que aposta num portfólio enxuto com cinco papéis. A aposta certeira na alta de 15,7% da QGEP (QGEP3) empurrou a carteira para o positivo, que fechou com ganho de 3,6%.

O portfólio da Toro Investimentos também trouxe altas em Alupar (ALUP11), +1,6%, e IRB Brasil (IRBR3), com +5,2%, enquanto os resultados de Ambev (ABEV3) e Suzano (SUZB3) pesaram, com recuo de 2,3% cada.

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Carteira da Toro lidera em março
(Imagem: Por Investing.com)

O segundo lugar no mês ficou com a Foleo (+3,5%), que acreditou no Banco Inter (BIDI4) para alavancar seu resultado. Com balanço surpreendente, o banco digital saltou 39% em março. A Foleo teve bons resultados com Marfrig (MRFG3) (+8,7%), e Vale (VALE3) (+8,1%) e ficou pressionada pela Cielo (CIEL3) (-12,7%).

A terceira posição ficou com a Nova Futura, com 2,8%, com boa aposta nos +24% da CSN (CSNA3) e em QGEP, compensado por perdas em Braskem (BRKM5) e Natura (NATU3), que cederam 6%.

Petrobras segue como queridinha do mês

A petroleira não decepcionou os 16 analistas que acreditaram no papel e avançou 3,7% no mês. A ação preferencial registrou ganhos pelo terceiro mês consecutivo e fechou acima dos R$ 28, maior cotação em nove anos.

Queridinha do mês, Petrobras vai à maior cotação em nove anos
(Imagem: Por Investing.com)

Banco do Brasil (BBAS3) e Suzano ficaram com oito indicações cada e acabaram atrapalhando o desempenho dos portfólios, ao recuarem 3,7% e 2,3%, respectivamente.

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Entre as mais indicadas, a Vale registrou o melhor resultado ao subir 8,1% na recuperação do tombo pós-Brumadinho. A mineradora estava em seis carteiras.

Banco Inter lidera; Ferbasa decepciona

O melhor resultado do mês entre os papéis indicados por corretoras, bancos e casas de análises foi o Banco Inter, que disparou quase 40% com resultado trimestral surpreendente. Na sequência, aparecem Linx (+29,7%), CSN (+24,2%), JBS (+18,5%) e QGEP (+15,7%).

TOP5 entre as recomendadas
(Imagem: Por Investing.com)

A ponta negativa foi liderada pela Ferbasa, com perdas de 20,8%, e na sequência CCR (-17,5%), Oi (-15,1%), Cielo (-12,7%) e B2W (-12,7%).

Veja abaixo todas as recomendações para março.

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Todas as carteiras recomendadas para março
(Imagem: Por Investing.com)

*O Investing.com Brasil utiliza como padrão para análise de desempenho das carteiras a comparação entre os preços dos ativos no fechamento do pregão de 29 de março e o do fechamento de 28 de fevereiro, com ajustes por proventos, desdobramentos e grupamentos. Algumas recomendações utilizam outros valores e datas de entrada nos papéis e, por isso, podem apresentar resultado mensal diferente do calculado pelo Investing.com Brasil.

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