Gestoras de Recursos

Para onde vai o dólar e a Bolsa: a visão de 32 gestoras

08 out 2018, 7:30 - atualizado em 07 out 2018, 23:40

A XP Investimentos preparou um extenso relatório com a visão e a posição de 32 grandes gestoras de recursos do mercado de capitais brasileiro. As projeções para o Ibovespa, no caso da vitória de Jair Bolsonaro, vão até 95 mil pontos e do dólar a R$ 3,60.

Absolute

A Absolute, informa o documento, não enviou o seu comentário até o fechamento do levantamento.

Adam Capital

A gestora espera que o resultado do 1° turno crise um embate entre Fernando Haddad e Bolsonaro no 2º, quando o capitão do Exército deve ganhar com pouca vantagem. A expectativa é de “valorização relevante” para os ativos brasileiros na vitória de Bolsonaro e desvalorização caso o petista leve. A Adam está comprada em Ibovespa .

ARX

A expectativa também é por um segundo turno entre Haddad e Bolsonaro, com vitória do candidato do PSL no segundo turno. A gestora está aplicando em juros reais e levemente comprada em dólar e inflação implícita.

AZ Quest

A casa enxerga na vitória de candidato de direita, alívio nos mercados, caso candidato de esquerda, reação bem mais negativa e assimétrica. A gestora está com posições otimistas nos ativos brasileiros expressadas via opções.

Bahia Asset Management

A gestora estima a vitória de Bolsonaro no 2º turno em um embate com Haddad. A posição está zerada no câmbio, comprada em inflação implícita, aplicada em juro real e direcional de Bolsa zerado.

BTG Pactual

A gestora declarou que não está posicionada para as eleições, e os fundos macro apresentam baixa alocação de risco em Brasil.

Canvas Capital e Claritas

A casa não enviou as respostas até o fechamento do material

Credit Suisse

A gestora do banco, que acredita na vitória de Bolsonaro, estima o fechamento de juros, Ibovespa 90 mil pontos e dólar a R$ 3,70. No caso de avanço do petista, a abertura de juros, Ibovespa 65 mil pontos e dólar a R$ 4,40. A posição está pequena e tática em juros, levemente vendidos no dólar e comprados no Ibovespa.

Flag

Em caso de vitória de Bolsonaro, a Flag projeta redução dos prêmios de risco, caso Haddad, aumento dos prêmios no mercado. A posição está em Bolsa via opções, vendida em inclinação da curva de juros e aplicada em juro real.

Garde

Para a gestora, o Ibovespa pode buscar os 92 mil pontos, dólar a R$ 3,65 e juros pré de 3 anos a 8,20%, no caso de vitória de Bolsonaro. As posições são pequenas e aplicadas em juros, vendidas em dólar e compradas em Bolsa.

Gávea

A casa preferiu não expressar sua opinião

Ibiuna

A gestora vê um segundo turno “em aberto”. No curto prazo, os ativos se valorizariam no caso da vitória de Bolsonaro e há estresse e volatilidade caso Haddad. No longo prazo, os preços dependem de agenda de reformas e cenário externo. A gestora está comprada em inflação implícita e em opções de compra de dólar e Ibovespa.

JGP

A casa preferiu não expressar sua opinião

Kapitalo

No caso da vitória de Bolsonaro, a estimativa é de juros em janeiro de 2020 em queda de 75 pontos-base, alta de 20% do Ibovespa e queda de 15% no dólar. Já para Hadad a projeção é de alta de 75 pontos-base, baixa de 20% e alta de 15% para o dólar.

Kinea

A gestora vê a vitória de Bolsonaro, mas que não está tomando decisões baseadas no resultado das eleições. Caso Haddad leve, o câmbio seria maior penalizado; caso Bolsonaro, assimetria maior em juros e Bolsa. A gestora está comprada em NTN-B, comprada em inflação e levemente comprada em Bolsa e no dólar (proteção).

Legacy

A gestora vê 50% de chance de Bolsonaro já no 1° turno e, no caso de segundo turno,85% chance de Bolsonaro. A projeção para o juro em janeiro de 2023 é de 9,93%,  Ibovespa a 90 mil pontos e dólar a R$ 3,75. Já com Haddad o juro subiria a 12,47%, com Ibovespa a 70 mil pontos e dólar a R$ 4,50. A gestora aplica em juros e compra Bolsa. Está vendida em dólar.

Mauá Capital

No segundo turno, a Mauá vê Bolsonaro com 60% de levar e Haddad com 40%. A gestora vê o juro jan/23 a 9,5%, Ibovespa a 95 mil pontos e dólar a R$ 3,60. Já com Haddad o juro saltaria a 12,5%, Ibovespa recuaria a 60 mil pontos e o dólar iria a R$ 4,50. São pequenas posições vendidas em dólar via opções.

Modal Asset Management

A Modal projeta 30% de chance de Bolsonaro se eleger em primeiro turno. A gestora está comprada em Bolsa via opções, vendida em inclinação da curva de juros e aplicados em juros reais.

MZK Investimentos

A gestora tem operações táticas com horizontes curtos até a definição da eleição.

Pacifico

A casa não enviou as respostas até o fechamento do material

Paineiras

A gestora está com posições pequenas em câmbio e Bolsa.

Porto Seguro Investimentos

A gestora estima o juro em janeiro de 2021 a 8,9%, Ibovespa a 90 mil pontos e dólar a R$ 3,70, no caso de vitória de Bolsonaro. Com Haddad, o juro iria a 10,5%, Ibovespa a 75 mil pontos e dólar a R$ 4,30. A Porto está comprada em juros reais, moderadamente em Bolsa e zerada no câmbio.

Sagmo Capital

Com Bolsonaro: Ibovespa a 90 mil pontos e dólar R$ 3,60. Haddad: Ibovespa 70 mil pontos, dólar R$ 4,10. A Sagma está aplicada em juros reais, vendida no dólar via opções e comprada em Ibovespa via opções.

SPX

A casa preferiu não expressar sua opinião

SulAmérica

A gestora está aplicada em juros, zerada em Bolsa e levemente comprada no dólar.

Truxt

Na visão da Truxt, no caso da vitória de Bolsonaro, o ativo com maior upside é o Ibovespa. Eles estão comprados em inflação implícita.

Verde

A casa preferiu não expressar sua opinião

Vinci

A Vinci vê entre 25-35% a chance de Bolsonaro se eleger em primeiro turno. No caso da vitória de Bolsonaro, a gestora estima queda de juros e dólar. As posições pequenas no mercado local.

Vinland

A gestora está zerada em dólar e juros, com pequena posição comprada em Bolsa.

Vintage Investimentos

A gestora estima entre 55% e 60% de chance de vitória de Haddad no segundo turno. No curto prazo, ativos se valorizam caso vitória de Bolsonaro. No longo prazo, preços dependem de agenda de reformas e cenário externo. A gestora está aplicada em juros, comprada em inflação implícita, em Bolsa e com posições táticas no câmbio.

XP Gestão

Bolsonaro: jan/21 8,80%, Ibovespa 95 mil pontos, dólar R$ 3,70

Haddad: jan/21 10,20%, Ibovespa 60 mil pontos, dólar R$ 4,40

Pequena posição comprada em inflação implícita, zerada em câmbio e Bolsa.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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