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Veja os FIIs preferidos dos analistas para setembro; KNCR11 e BTLG11 lideram

03 set 2025, 15:26 - atualizado em 03 set 2025, 15:45
FIIs de tijolo fundo imobiliários dividendos ifix mxrf11
Veja os 14 FIIs preferidos dos analistas para setembro (Imagem: Canva)

O ambiente de juros altos tem favorecido os fundos imobiliários de recebíveis, também conhecidos como FIIs de papel, que seguem entre as principais escolhas dos analistas para setembro.

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Um levantamento feito pelo Money Times reuniu as carteiras recomendadas de 14 casas de análises, bancos e corretoras e apontou os 14 ativos mais indicados para este mês. O resultado mostra que a preferência por essa classe de ativos permanece firme.

E o 1º lugar vai para… KNCR11 (de novo)

Pelo quinto mês consecutivo, o Kinea Rendimentos Imobiliários (KNCR11) ocupa a liderança do ranking — desta vez, com nove indicações.

O fundo, que mira entregar retorno médio equivalente a CDI +2,28% ao ano, tem quase todo o seu portfólio (99,7%) justamente atrelado aos juros.

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Na prática, quando a taxa Selic está alta, como atualmente, o FII tende a aumentar suas receitas e, por consequência, distribuir dividendos mais gordos.

Portfólio KNCR11 (Imagem: divulgação)
Portfólio do KNCR11 (Imagem: divulgação)

Com base na cotação atual, de R$ 104,65, o KNCR11 apresenta um dividend yield anualizado de 12,77%, segundo dados do Clube FII.

No último dia 29, inclusive, a gestão anunciou que pagará, em 11 de setembro, R$ 1,35 por cota em rendimentos — repetindo o valor do mês anterior.

E o 2º lugar vai para… BTLG11  

Entre os fundos de tijolo, que são aqueles que investem e possuem imóveis físicos, o destaque vai para o BTG Pactual Logística (BTLG11), que ficou, novamente, na segunda posição, com oito recomendações.

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O Andbank, por exemplo, destacou em relatório que tem aumentado a exposição a ativos dessa classe, que hoje oferecem “maior potencial de ganho de capital”.

Segundo a casa, os FIIs de tijolo vêm mostrando melhora consistente nos indicadores de ocupação, receita e NOI (lucro operacional líquido).

O banco ressalta, por exemplo, que o segmento de shoppings já havia demonstrado resiliência em crises anteriores e, desde a pandemia, tem registrado expressiva retomada.

Já as lajes corporativas apresentam um progresso significativo, enquanto o setor logístico se destaca pelas menores taxas de vacância do país e por um custo de reposição crescente, que sustenta a pressão de alta nos aluguéis.

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MCCI11 e outros destaques

Outro fundo bastante lembrado pelos analistas é o Mauá Capital Recebíveis (MCCI11), que recebeu sete indicações. Diferentemente do KNCR11, 98% de sua carteira está atrelada ao IPCA — o que significa que períodos de inflação mais alta tendem a turbinar as distribuições.

Portfólio MCCI11 (Imagem: divulgação)
Portfólio MCCI11 (Imagem: divulgação)

Também com sete menções apareceram o Kinea Securities (KNSC11), do segmento de papel, e o XP Malls (XPML11), de shopping centers.

Veja os FIIs mais recomendados para setembro:

Fundo Indicações Segmento
KNCR11 9 Recebíveis
BTLG11 8 Logística
MCCI11 7 Recebíveis
XPML11 7 Shoppings
KNSC11 7 Recebíveis
BRCO11 6 Logística
TRXF11 6 Renda urbana
RBRR11 5 Recebíveis
PVBI11 5 Lajes corporativas
LVBI11 5 Logística
GARE11 4 Híbrido
CPTS11 4 Híbrido
HSML11 4 Shoppings
JSRE11 4 Lajes corporativas

O levantamento considerou as carteiras recomendadas de AndBank, BB Investimentos, BTG Pactual, Daycoval, Empiricus Research, EQI, Genial, Itaú BBA, Monte Bravo, RB Investimentos, Rico, Toro, Terra e XP.

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Jornalista formado pela Universidade Nove de Julho, com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Com passagens pela redação da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural. Também foi líder de conteúdo no time do “Economista Sincero”. Atualmente é repórter no Money Times.
igor.grecco@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Nove de Julho, com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Com passagens pela redação da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural. Também foi líder de conteúdo no time do “Economista Sincero”. Atualmente é repórter no Money Times.
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