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Vem mudança por aí: NOAA eleva chance para o La Niña no 2º semestre; estas duas ações podem sofrer maiores impactos, diz Safra

15 mar 2024, 12:03 - atualizado em 15 mar 2024, 12:03
la niña ações
De acordo com o órgão de autoridade climática global, a chance de o La Niña acontecer no segundo semestre do ano passou de 70-80% para 75–85% (Imagem: Unsplash/@jediahowen)

O NOAA (Administração Oceânica e Atmosférica Nacional), autoridade climática global, elevou a chance para o fenômeno La Niña ocorrer no segundo semestre de 2024, de 70-80% para 75–85%.

A autoridade climática também destaca que a temperatura da parte superior central e oriental central do Oceano Pacífico caiu, o que evidencia um enfraquecimento do El Niño. 

O La Niña é um fenômeno caracterizado pelo resfriamento anômalo das águas do Oceano Pacífico na faixa equatorial, o oposto do que ocorre com o El Niño. Da mesma forma, o La Niña mexe com toda a circulação atmosférica no mundo todo.

O Banco Safra destacou as ações do setor de seguros que devem sofrer os maiores impactos, dentre elas BB Seguridade (BBSE3) e IRB (IRBR3). Para o Safra, quem deve sofrer os menores reflexos é a Caixa Seguridade (CXSE3).

Na visão do banco, há uma uma perspectiva de lucros mais construtiva para a Caixa Seguridade do que para seus pares nos próximos dois anos, já que a Caixa Seguridade deve entregar um CAGR de lucros de 9,7% para 2023-25, contra 3,5% da BB Seguridade no período.



Para as outras duas ações, o Safra vê mais riscos negativos em função de três fatores:

  1. Anomalias climáticas mencionadas acima;
  2. Base comparativa difícil (2023 foi um ano estelar para a BB Seguridade);
  3. Menor contribuição financeira para o resultado final.

Por fim, o Safra destaca que as ações da Caixa Seguridade apresentam um bom carrego, considerando o seu rendimento de dividendos de 7,4% para 2024.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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